quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

I'm not a perfect person



Curioso como venho observando como as relações tem desmoronado cada vez mais. Evidentemente quando as relações são aquelas em que estamos vinculados as pessoas por um sentimento, acreditamos fortemente que um "eu te amo" será algo decididamente eterno. Mas será que este desmoronamento tem a ver com o desaparecimento do amor então? Ou talvez na verdade nem tenha acontecido. Pode ter sido um exercício de apego? Como assim?  Se é estabelecido uma condição para que ele exista, se há demandas, expectativas por um comportamento alheio, o amor não poderá acontecer ou ter acontecido. Mas se ao contrário, aceita o momento como ele é, descobre que não precisa de mais nada, e isso, é o amor!

O amor é  destruído pela posse. Quando se estabelece condições, você se torna o centro do relacionamento, e o outro se torna periferia. Se o outro se torna um meio para a sua satisfação, você tem prazer através dele,  se realiza através dele, mas o amor não acontece. Para que aconteça é preciso uma completa fusão e a consequente morte do "eu".

Nenhum encontro pode ser real se for através do ego e da mente. Por isso é difícil para a maioria das pessoas - elas querem controlar, ditar regras, culpar, reclamar sobre as posturas alheias. Acreditam que o problema está no outro e procuram solucionar os impasses modificando o outro. Quantas vezes já foi dito: Você não me ama, você não me dá atenção, você não se importa comigo. Esperamos que o outro se modifique e nos atenda para assim podermos nos sentir amados, quando na verdade precisamos disso para nos sentir seguros e nosso ego satisfeito. Somos seres competitivos e por isso necessitamos de redes e manisfetações publicas de amor, para sermos aprovados pela platéia e assim nos sentirmos aceitos na sociedade, sendo um sucesso, ao contrário do nosso rival, que deve ser um fracasso.


E assim vamos tropeçando, entre gritos, e vazios intermináveis.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Um quebra-cabeças


E hoje transbordou de mim tudo que sempre fica represado. Tem horas, que não consigo simplesmente me entupir com essa realidade para calar o que explode no meu intimo. Sufoca e doi muito. Esta nunca desistiu e foi resoilvida dentro de mim. Ela é o que traz minha necessidade de crescer e amadurecer. Fico isolado e sim, as lágrimas são apenas representações da turbulência que eclode de mim.

Junto a este estado mergulhei neste relato único que teve eco nas minhas mais profundas dores......


Vale a pena ver os dois videos. 







sábado, 5 de fevereiro de 2022

Eu te liberto!

 E aí?

sim, sempre recomeça.....

sempre acaba... 

e volta a acontecer?

o que? 

por qual motivo eu revelaria as inconstâncias que escrevo aqui? As incertezas?

Aqui se reflete minha essência, onde posso ser livre de verdade, sem que isso possa ser proibido, apesar de sempre, sempre tentarem me calar...o que você entende aqui pode ser apenas sua imagem refletida nas minhas palavras, ou não.....


Não é sobre hoje, nem sobre ontem, nem do amanhã, é sobre estar e ser sempre...


Uma dia a manifestação neste plano, da minha consciencia findará, nesta jornada, mas minhas palavras continuarão.....e assim vocês poderão entender


enquanto isso não acontece...vem, escuta de novo e fecha os olhos


faz tempo que te libertei




Woman in chais


Você chamará meu nome?

Sempre que venho aqui, há algo pulsante dentro de mim. Minhas interações com o mundo, com as pessoas e com meu intimo, onde estão meus segredos, minhas verdades e minhas memórias, me fazem ebolir em ideias, imaginações, sonhos e medos.

Claro isso acontece com todos nós. A cada interação, internamente os processos vão se intensificando e trazendo a nossa consciencia incomodos e muito que está escondido ate mesmo de nós.

As vezes, temos uma determinação consciente de que tal situação, nunca mais vai acontecer, que você não vai permitir mais, etc....sabe essas promessas que fazemos a nós mesmos? E de repente algo mais forte surge e nos leva, as vezes sem perceber a pensar, sonhar, desejar, reviver a situação, e assim, com o passar do tempo paramos de lutar e percebemos que é mais forte do que nós mesmos.

Minha pergunta é, o quanto disso acabamos por fazer? de brigar, lutar intensamente contra algo que depois, vai voltando com força e lentamente a nos preencher novamente? Há conflitos envolvidos e nossa mente consciente sempre busca de imediato as razões para justificar as emocões, os sentimentos que existem para que permaneçamos firmes na nossa decisão. Porém o tempo é capaz de diluir tudo não é ?



 Dont you forget about me