sexta-feira, 24 de junho de 2011

Olhar em frente, mesmo quando é difícil

Enfrentando as eventuais perdas
O 5 de Ouros emerge do Tarot para você neste momento, Daniel, como arcano de aconselhamento. Vamos falar sobre perdas: nem sempre se ganha, às vezes se perde. Nosso ego nem sempre processa bem esta idéia, mas cedo ou tarde precisamos compreender humildemente que não podemos tudo e que mesmo as pessoas mais positivas passam por duros golpes. Você tem duas escolhas: ficar se lamentando pelos cantos ou reagir, compreendendo a perda como um processo necessário de aprendizado. Espera-se sinceramente que você escolha esta segunda opção! Seja lá qual for a situação dura que você poderá passar, saiba se permitir o tempo necessário de lamentação, mas reaja! 

Conselho: Aceitação é o primeiro passo para a transformação.

Os Domingos Precisam de Feriados




Toda sexta-feira à noite começa o shabat para a tradição judaica. Shabat é o conceito que propõe descanso ao final do ciclo semanal de produção, inspirado no descanso divino, no sétimo dia da Criação.
Muito além de uma proposta trabalhista, entendemos a pausa como fundamental para a saúde de tudo o que é vivo. A noite é pausa, o inverno é pausa, mesmo a morte é pausa. Onde não há pausa, a vida lentamente se extingue.
Para um mundo, no qual funcionar 24 horas por dia parece não ser suficiente, onde o meio ambiente e a terra imploram por uma folga, onde nós mesmos não suportamos mais a falta de tempo, descansar se torna uma necessidade do planeta.
Hoje, o tempo de ‘pausa’ é preenchido por diversão e alienação.Lazer não é feito de descanso, mas de ocupações ‘para não nos ocuparmos’. A própria palavra entretenimento indica o desejo de não parar. E a incapacidade de parar é uma forma de depressão.
O mundo está deprimido e a indústria do entretenimento cresce nessas condições. Nossas cidades se parecem cada vez mais com a Disneylândia. Longas filas para aproveitar experiências pouco interativas. Fim de dia com gosto de vazio. Um divertido que não é nem bom nem ruim. Dia pronto para ser esquecido, não fossem as fotos e a memória de uma expectativa frustrada que ninguém revela para não dar o gostinho ao próximo.
Entramos no milênio num mundo que é um grande shopping. A Internet e a televisão não dormem. Não há mais insônia solitária; solitário é quem dorme. As bolsas do Ocidente e do Oriente se revezam fazendo do ganhar e perder, das informações e dos rumores, atividade incessante. A CNN inventou um tempo linear que só pode parar no fim.
Mas as paradas estão por toda a caminhada e por todo o processo. Sem acostamento, a vida parece fluir mais rápida e eficiente, mas ao custo fóbico de uma paisagem que passa. O futuro é tão rápido que se confunde com o presente. As montanhas estão com olheiras, os rios precisam de um bom banho, as cidades de uma cochilada, o mar de umas férias, o domingo de um feriado…
Nossos namorados querem ‘ficar’, trocando o ‘ser’ pelo ‘estar’.Saímos da escravidão do século XIX para o leasing do século XXI – um dia seremos nossos?
Quem tem tempo não é sério, quem não tem tempo é importante. Nunca fizemos tanto e realizamos tão pouco. Nunca tantos fizeram tanto por tão poucos…
Parar não é interromper. Muitas vezes continuar é que é uma interrupção. O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair – literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é ‘o que vamos fazer hoje?’ – já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos o que fazer numa tarde de Domingo.
Quem ganha tempo, por definição, perde. Quem mata tempo, fere-se mortalmente. É este o grande ‘radical livre’ que envelhece nossa alegria – o sonho de fazer do tempo uma mercadoria.
Em tempos de novo milênio, vamos resgatar coisas que são milenares. A pausa é que traz a surpresa e não o que vem depois. A pausa é que dá sentido à caminhada. A prática espiritual deste milênio será viver as pausas. Não haverá maior sábio do que aquele que souber quando algo terminou e quando algo vai começar.
Afinal, por que o Criador descansou? Talvez porque, mais difícil do que iniciar um processo do nada, seja dá-lo como concluído.


Rabino Nilton Bonder

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mais do mesmo

Trovão em cima, água em baixo: a libertação

  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  

O quadragésimo hexagrama do I Ching, chamado “libertação”, emerge sugerindo o final de um processo de estagnação e de problemas em sua vida, Daniel. Você terá a clara sensação de que um cinto muito apertado se folgou e que a pressão que perdurou por tanto tempo simplesmente cedeu, dando lugar a um sentimento nítido de liberdade. Liberdade de si mesmo, sobretudo. Liberdade dos aspectos de sua própria vida que já se encontravam velhos, gastos, superados. Você entenderá também, neste momento, que as dificuldades enfrentadas anteriormente ofereceram preciosas oportunidades que, na hora, você não reconheceu como positivas, mas reconhecerá agora. Você está dando a alforria para si, deixando para trás tudo o que não serve mais, Daniel. É hora de começar do começo. A imagem deste hexagrama é a de uma forte chuva que cai, limpando tudo, purificando o ar e dando uma sensação de frescor. Perdoar é a chave do momento, Daniel. Quanto mais você for capaz de perdoar, mais livre se sentirá para começar de novo.

O futuro desta situação

Você talvez esteja se perguntando, neste momento, afinal de contas o que é que o enfraqueceu, o que tirou suas energias. Se pensar um pouco – e com sabedoria – perceberá que este “algo” foi exatamente você, Daniel. Neste específico momento de sua vida, as coisas param de fluir como deveriam e não há reconhecimento dos outros em relação a você. Muitas coisas podem estar associadas a este hexagrama: você topou participar de algo e então descobriu que a idéia não foi nada boa; pode ter iniciado um relacionamento, mas não sente que a outra pessoa o reconhece ou valoriza como deveria. O que fica claro, aqui, é que você está topando se desvirtuar de seus próprios valores interiores apenas para manter algo que não se sustenta. Adaptar-se é algo bom, mas tudo tem seu limite, Daniel. Adaptar-se demais é perder a noção de si, é perder-se da própria vista. Bem, é preciso saber como agir depois que nos comprometemos com algo, principalmente quando este algo não é muito legal. Talvez você queira pular fora, mas é também preciso saber reconhecer o momento de fazê-lo.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Mais que isso...IMPOSSÍVEL....


Vento em cima, fogo embaixo: o grupo

  •  
  •  
  •  
  •  
  •  
  •  


O trigésimo sétimo hexagrama do I Ching chama a atenção para os grupos e comunidades que você faz parte, Daniel. Neste específico momento de sua vida, você precisará estar em harmonia com uma quantidade muito grande de pessoas, ocorrerão reuniões e associações importantes. E é sempre trabalhoso conseguir se harmonizar com tanta gente diferente, pois é praticamente impossível agradar a todos sem desfazer o núcleo central da sua identidade. Todavia, não deixa de ser um trabalho muito bonito este de conviver em grupo, trabalhando a harmonia das pessoas entre si. E qual seria a importância deste grupo? Está muito claro, neste hexagrama, o conceito da união que faz a força, Daniel. Deste modo, fica evidente que as pessoas reunidas conseguirão aquilo que não conseguiriam separadas. Talvez obtenham até mais do que haviam imaginado inicialmente. Assim sendo, abra-se às possibilidades múltiplas de agir em comunidade e experimente a satisfação de ter encontrado a sua turma, ao menos por um tempo.

O futuro desta situação

TERCEIRA LINHA MUTÁVEL: Em muitas circunstâncias, a oportunidade surge em nossa vida sob a forma de uma crise, Daniel. Vemos uma situação, achamos que é um problema, mas se trata de uma espetacular oportunidade.

Orientações, por favor...

O Homem de Bem

verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.
Deposita fé em Deus, na Sua bondade, na Sua justiça e na Sua sabedoria. Sabe que sem a Sua permissão nada acontece e se Lhe submete à vontade em todas as coisas.
Tem fé no futuro, razão por que coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções são provas ou expiações e as aceita sem murmurar.
Possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperar paga alguma; retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seus interesses à justiça.
Encontra satisfação nos benefícios que espalha, nos serviços que presta, no fazer ditosos os outros, nas lágrimas que enxuga, nas consolações que prodigaliza aos aflitos. Seu primeiro impulso é para pensar nos outros, antes de pensar em si, é para cuidar dos interesses dos outros antes do seu próprio interesse. O egoísta, ao contrário, calcula os proventos e as perdas decorrentes de toda ação generosa.
O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras e não lança anátema aos que como ele não pensam.
Em todas as circunstâncias, toma por guia a caridade, tendo como certo que aquele que prejudica a outrem com palavras malévolas, que fere com o seu orgulho e o seu desprezo a suscetibilidade de alguém, que não recua à idéia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever de amar o próximo e não merece a clemência do Senhor.
Não alimenta ódio, nem rancor, nem desejo de vingança; a exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas e só dos benefícios se lembra, por saber que perdoado lhe será conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que também necessita de indulgência e tem presente esta sentença do Cristo: "Atire-lhe a primeira pedra aquele que se achar sem pecado."
Nunca se compraz em rebuscar os defeitos alheios, nem, ainda, em evidenciá-los. Se a isso se vê obrigado, procura sempre o bem que possa atenuar o mal.
Estuda suas próprias imperfeições e trabalha incessantemente em combatê-las. Todos os esforços emprega para poder dizer, no dia seguinte, que alguma coisa traz em si de melhor do que na véspera.
Não procura dar valor ao seu espírito, nem aos seus talentos, a expensas de outrem; aproveita, ao revés, todas as ocasiões para fazer ressaltar o que seja proveitoso aos outros.
Não se envaidece da sua riqueza, nem de suas vantagens pessoais, por saber que tudo o que lhe foi dado pode ser-lhe tirado.
Usa, mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe que é um depósito de que terá de prestar contas e que o mais prejudicial emprego que lhe pode dar é o de aplicá-lo à satisfação de suas paixões.
Se a ordem social colocou sob o seu mando outros homens, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus; usa da sua autoridade para lhes levantar o moral e não para os esmagar com o seu orgulho. Evita tudo quanto lhes possa tornar mais penosa a posição subalterna em que se encontram.
O subordinado, de sua parte, compreende os deveres da posição que ocupa e se empenha em cumpri-los conscienciosamente.
Finalmente, o homem de bem respeita todos os direitos que aos seus semelhantes dão as leis da Natureza, como quer que sejam respeitados os seus.
Não ficam assim enumeradas todas as qualidades que distinguem o homem de bem; mas, aquele que se esforce por possuir as que acabamos de mencionar, no caminho se acha que a todas as demais conduz.

Dor



Saia de mim dor miserável que me aflige esta sensação....
Não te quero mais....
.....mais me sinto ainda impotente diante de sua magnitude....
diante da sua impulgência...
da sua magnificiência....
este antagonismo me consome...
me dilacera....
me deixa sem esperança....
de voltar a acreditar....
Queria muito ter sido outro....
..........ter feito aquilo....e não isto....
mas já foi...e hoje apenas te sinto em torno à mim....
dentro a me dominar....
fora a me subrepujar....
Não tenho mais ânimo
Não quero mais isso....
Não és minha
apenas sinto isto
e não tenho mais forças para mudar o que vem de ti....
hoje me entrego a teus caprichos....
e vejo-a a sorrir diante de meu indício....
Quase posso ouvi-la de novo a atropelar-me com suas palavras...
com suas frases...perfeitas
com seus dedos a me apontar....
só posso aceitar e abaixar..
minha cabeça...
meus olhos...
minha vontade...minha liberdade....
estou de novo...
entregue a este sentimento...
só....abandonado....indo de volta onde sempre fico....
escuro....
nem mais estranho isto....
apenas a solidão me deixa perturbado...
mas ai me lembro que tenho você
Dor companheira
que não em deixa ficar a sós...
e continua sempre ao meu lado...
por dentro e ao redor....
por favor fique....
não consigo sem que você me faça sua companhia
mesmo que seja assim....
do seu JEITO.



terça-feira, 14 de junho de 2011

Gangorra




Sobe..................
.......desce
Sobe...............................
.......................................Desce.......................
Sobe...desce...sobe...desce.....
sobe...desce...desce...desce.....
Sobe.......???
Desce......!!!

Pára....tô cansado disso!!! Quero parar de brincar!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

De novo....

Estava me preparando para tomar banho.... de repente uma dor forte e aguda no coronário....e depois na área entre as sobrancelhas.....imagens muitas imagens....
Vi...sangue.....era meu, tenho certeza, pingava num solo meio que desértico. Depois vi um rosto no chão, tombado e um gosto de terra e sangue veio.....

Então..."Filho o tempo urge.....de novo, precisa se entregar, para acessar, para se permitir...vamos retomar os trabalhos...."


Muitas outras imagens vieram.....fortes, marcantes, em todas, a Sensação era de  um encontro que tanto já me perguntei se tive.

Se assim for para ser, me coloco à disposição!
....ainda estou com a dor na fronte....

Até....

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Imagens da minha adolescência






Finalmente vejo as imagens do que apenas existia na minha cabeça....há 25 anos atrás......
quem não criou diversas Mônicas e Eduardos na sua cabeça?
quem não se viu na história?

é.....

Até....

Redenção



"Foi uma vitória maiúscula, daquelas que arrepiam até os não-torcedores. Uma vitória suada, sofrida, disfarçada de derrota. Uma vitória em forma de via-crúcis,  que fez um um grito nacional deixar milhões de engasgadas gargantas. A palavra vice sendo enviada para o nunca, na carona de um palavrão, ecoou Brasil afora. O Vasco voltava a ser Vasco, depois de tanto sofrimento, depois de tanto quase.
Em tempo de bondes e trens-bala, pouca gente lembrou da metáfora ferroviária original. Do tempo de um outro Vasco, o Vasco de Ademir, o Vasco melhor time da América, base da seleção de 50. O Expresso da Vitória hoje é um retrato na parede – esquecido moralmente durante anos pelo próprio Vasco, nos quase 20 anos em que cuspiu em sua própria imagem.
Os anos euricos transformaram o Vasco em vilão nacional, num poço de antipatia. Mesmo as vitórias traziam a nódoa da desconfiança, da arrogância, dos acordos surdos e insondáveis. Foi naquele vasco, minúsculo, que um ídolo foi sangrado e outro foi expulso da tribuna. Foi naquele vasco, ironicamente, que a palavra vice foi tatuada – em derrotas inesperadas e aparentemente cármicas.  Foi aquele vasco, embora já de pele e direções novas, que foi rebaixado, espancado e humilhado.
Algo mudou em São Januário. O vasco-joão-bafo-de-onça saiu de cena, voltou o mestiço simpático que lutou contra o preconceito, que encarou a humilhação de frente; o vasco popular, de lapis atrás da orelha, mordendo a coxinha no boteco ou na padaria. O Vasco sempre foi o mais povão dos times cariocas, o menos elitizado, o mais barriga na bancada, palito na dentadura. E sempre foi assim com orgulho, cuspindo farofa e sorrindo, sem medo de suas origens.
Três imagens da decisão em Curitiba grudaram na retina. A primeira, observada pelo repórter Eric Faria, no fim do segundo tempo. No banco de reservas, Diego Souza e Felipe não conseguiam sequer ver o jogo. Diego sentado, de costas para o campo. Felipe, como um esquimó súbito, afundado em seu capuz. Um rezava e sofria, o outro sofria e rezava – mãos nos rostos, como se ecoassem baixinho o sentimento de cada vascaíno – “acaba, jogo, por favor”.
O Vasco estava tão perto… e tão longe. Os minutos passavam, as bolas do Coritiba passeavam perigosamente perto da área. Cada cruzamento era um parto e uma dor. O desespero era palpável – dos dois lados. O Coxa, perto de uma altura inédita. O Vasco, perto da redenção necessária – da expulsão do estigma da derrota última. Felipe e Diego oravam como milhões de vascaínos pelo Brasil – enviando cada bola para a distância.
A segunda imagem veio após o jogo. No campo já deserto, o melhor jogador da partida, Éder Luís, deu uma entrevista solitário. De touquinha, sorrindo com os dentes separadíssimos, segurando o troféu nos ombros. Tudo na cena parecia estar no diminutivo. O rapidinho Éder com aquele trofeuzinho indo pra casinha –o mineirinho por definição – a humildade em pessoa. Era muito Vasco – a digestão pelas beiradas, o time da virada num ano que começou catastrófico, com derrotas humilhantes e pênaltis enviados em missão lunar.
O Vasco mineirinho, o Vasco mestiço, o Vasco que misturou casagrande & senzala desde o início de seu futebol. O Vasco que é zona norte e zona sul – o Vasco Marcos Palmeira e Camila Pitanga, Vasco Fernanda Abreu e Paulinho da Viola, Vasco Unidos da Tijuca e Bruno Mazzeo . O Vasco que teve um presidente mulato 100 anos antes de Obama. A cruz-patéa, que os anos cuidaram de transformar em cruz-de-malta no imaginário popular – voltou a bater no peito.

A terceira e última imagem foi do goleiro Fernando Prass. Depois de correr, berrar, gritar, ser atingido por uma pilha e comemorar, Prass encostou numa amurada… e chorou. Chorou, ainda de luvas, as lágrimas de alívio eufórico que o Vasco há tanto buscava.
Foi bonito, foi sofrido, foi até o ultimo minuto. Houve quem dissesse que jogo não foi bom – e tecnicamente não foi. Mas e daí? Foi daqueles jogos que fazem o suor saltar dos poros. Se você diz gostar de futebol e achou chato o épico do Couto… de repente vale a pena experimentar bocha.  A nau voltou, amigos – e isso, gozações torcedoras à parte, enriquece o futebol do Rio – e o futebol brasileiro. O Vasco sempre foi vanguarda –  não tinha direito de se transformar em atraso. Hoje é aquele dia em que todo palavrão que ecoa é justo, é puro, é até bonito."
Nada a acrescentar......