sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sobre o amanhã

Hoje me pergunto sobre o que será o meu amanhã....
Não sei....sem chão para pisar e sem pés para caminhar apenas olho para o ontem.....
Me questionando sobre os porquês e exercitando os "SE"
Talvez nada faria sentido se a ordem tivesse sido alterada.....
Ao invés da presa em falar a paciência em ouvir.....
quem sabe se colocasse na frente um abraço, as agressões nem apareceriam?
Pode ser que se tivesse focado no distrair, no sorrir, no se divertir não haveria espaço para o ferir.....
Talvez as lágrimas seriam de felicidade por mais uma vez compartilhar nesta vida a contagem regressiva para o novo tempo que vem por ai....juntos
Os gritos seriam de pedidos de atenção e de brincadeiras exageradas.....
Mas não temos o script da vida antes do que se acontece.....
não temos um contra regra que nos avisa que o enquadramento está ruim....
Não temos um iluminador para mostrar o que pode esconder o que não pode....
nem um maquiador para ajudar a esconder o rosto inchado do pranto derramado.....
Apenas uma memória para projetar as cenas repetidamente e olhos para ficarem vermelhos.....
Uma consciência para acusar....
Hoje não sei o que fazer.....
apenas exercito meus questionamentos.....e minha suposições
estar certo e estar errado nestes momentos não têm muita importância,
Olho para o ontem e me pergunto onde estava?
Quero enxergar o amanhã mas não tenho força para erguer a cabeça.
Talvez seja a hora de deixar o tempo passar...passar...passar...para curar.....

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fraternidade Espírita Assistencial Francisco de Assis





Bem, aproximam-se os dias de novas conquistas e de mais responsabilidades. Percebo a necessidade de mudança de paradigmas e assim de novas fronteiras a serem rompidas. Para tanto alguns desafios ainda precisam ser vencidos. Cada um precisará fazer sua parte e hoje sei mais do que nunca que aqueles que não estiverem prontos ficarão pelo caminho. A minha parte deve ser sempre a de ser o mais calmo, mais sereno, tranquilizador, aglutinador.
Sempre soube que este dia chegaria. Alguns podem achar que é um mérito, que seja uma dádiva ou então um peso, uma cruz. Nem tanto aquilo nem isso. É uma oportunidade que tenho de aprender, como sempre. Desta vez, aplicar o que planejava a tempos e que meu próprio ego não deixou.
Estamos, e percebo claramente, numa crescente de melhorias, conquistas e aumentos de tensões. Sim, tensões, pois ninguém é santo por estar realizando tal trabalho. Apenas temos alguma, alguma consciência. Sabe o que já descobrir? Sim, descobrir...ué? mais descobriu ou te falaram....? Tem diferença? Saber se foi algum mentor que me orientou ou eu fui intuído a descobrir? Nenhuma. Então, descobrir que a casa vai servir para muitos, muitos, das nossas próprias famílias consanguíneas. Serão, Pais, Mães, Avôs, Avós, filhos, netos, tios, primas, que encontrarão na NOSSA casa a CASA DELES. Por isso é tão importante acabarmos com desconfianças, ciúmes, fofocas, pois se ao reunir pessoas, espíritos que tem dividas antigas, imagina-se quando esta reunião for amplificada em 10x?!  Estamos com uma oportunidade única de criarmos a base sólida de algo que perdurará, quem sabe, por muito tempo.
Percebe a responsabilidade?



Até.....

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Lições, lições e mais lições

Cheguei em casa um tanto quanto constrangido, querendo apenas engolir tudo que teimava em ficar engasgado e como sempre faço me recriminando pelas minhas atitudes. Recorri ao meu velho orientador de sempre....



SÃO LUIS
Paris, 1860

            19 – Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo?                              
Certamente que não, pois cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos, e sobretudo dos que estão sob a vossa tutela. Mas isso é também uma razão para o fazerdes com moderação, com uma intenção útil, e não como geralmente se faz, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis; e ainda assim, a censura que se faz a outro deve ser endereçada também a nós mesmos, para vermos se não a merecemos.
*
SÃO LUIS
Paris, 1860
                                                              
        20 – Será repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não possa resultar nenhum benefício para eles, e mesmo que não as divulguemos?
        Tudo depende da intenção. Certamente que não é proibido ver o mal, quando o mal existe. Seria mesmo inconveniente ver-se por toda a parte somente o bem: essa ilusão prejudicaria o progresso. O erro está em fazer essa observação em prejuízo do próximo, desacreditando-o sem necessidade na opinião pública. Seria ainda repreensível fazê-la com um sentimento de malevolência, e de satisfação por encontrar os outros em falta. Mas dá-se inteiramente o contrário, quanto, lançando um véu sobre o mal, para ocultá-lo do público, limitamo-nos a observá-lo para proveito pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar aquilo que censuramos nos outros. Essa observação, aliás, não é útil ao moralista? Como descreveria ele as extravagâncias humanas, se não estudasse os seus exemplos?
*
SÃO LUIS
Paris, 1860

        21 – Há casos em que seja útil descobrir o mal alheio?
        Esta questão é muito delicada, e precisamos recorrer à caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só prejudicam a ela mesma, não há jamais utilidade em divulgá-las. Mas se elas podem prejudicar a outros, é necessário preferir o interesse do maior número ao de um só. Conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um homem caia, do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas. Em semelhante caso, é necessário balancear as vantagens e os inconvenientes.


Perfeito! Me espelharei neste fato para não agir como aconteceu. Obrigado amigos espirituais pelas lições....


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que eu posso fazer?


O Time do Ano do Futebol Brasileiro

por Emerson Gonçalves |


É prematuro para publicar esse post, dirão muitos, mas eu não penso assim. Vou além: ele já estava mais ou menos desenhado em minha cabeça há uns vinte dias, por aí. E o resultado do jogo de anteontem, em Santiago do Chile, somente consolidou minha certeza.
É provável que o Corinthians sagre-se Campeão Brasileiro de 2011 no próximo domingo, com todos os méritos.
É possível, talvez não tão provável, que o Santos sagre-se Campeão Mundial em poucos dias, no Japão.
Serão grandes feitos e, talvez, ninguém mais que o atual Campeão da Copa Libertadores de América merecesse o título de Time Brasileiro do Ano de 2011, principalmente se conquistar o Mundial.
Penso de forma diferente, porém.
Para mim, para a visão que tenho do futebol brasileiro hoje e do futuro e, independentemente do resultado de seu jogo final no Brasileiro e de conquistar ou não o título de Campeão Brasileiro, o Time do Ano é o Vasco da Gama.
É o Vasco de Ricardo Gomes.
Que também é o Vasco de Cristovão, Juninho, Felipe, Dedé, Diego & Cia. bela.
É, igualmente, e digo com satisfação (apesar de algumas ressalvas e frustrações), o Vasco de Roberto Dinamite.
Ora, mas por que Time do Ano, ainda por cima com maiúsculas? Só porque venceu a Copa do Brasil? A mesma que você diz ser uma competição secundária?
Não, irritado leitor não vascaíno, é o Time do Ano porque honrou todas as suas disputas, enobreceu-as.
Porque não entrou em férias depois de uma conquista, pelo contrário, foi à luta em duas frentes, diferentes e extenuantes por si só, e muito mais, muitíssimo mais quando somadas, quando simultâneas. Como fez o Cruzeiro de Vanderlei Luxemburgo, em 2003, numa outra época bem diferente da atual, mas de forma igualmente nobre.
É o Time do Ano porque deu um bom exemplo de como um clube pode, mesmo com dificuldades e orçamento apertado, montar um bom elenco, mesclando novos e veteranos e dar condições à sua comissão técnica para realizar um bom trabalho.
E, finalmente, por último, mas não menos importante, é o meu Time do Ano por ter jogado bonito, por ter jogado futebol com jogadores que pensam e sabem armar, por jogar com meias e não somente meia-dúzia de volantes, os tais “de contenção”, usando e abusando do triste e monótono “jogo aéreo” que domina o futebol brasileiro desse começo de século.
Para mim, para esse meu pensamento, portanto, não é relevante que o Vasco vença o Flamengo e conquiste o Brasileiro por conta de um tropeço corintiano. Seria, ou será, somente a cereja extra do bolo que já é bom.

É o Vasco de Ricardo Gomes, porque foi ele o treinador que montou elenco e equipe, que conduziu o time à conquista da Copa do Brasil e da vaga na Copa Libertadores. Porque foi ele que criou um clima tão bom que, em sua ausência, todos sentiram-se extremamente motivados em dar sequência ao trabalho que já estava em desenvolvimento. Naturalmente, até pela dinâmica própria da temporada, sobretudo com duas competições simultâneas, também é o Vasco de Cristóvão, que comandou e mudou uma coisa aqui, outra ali, alterou um jeito cá e outro acolá, mas a essência permanece.
É o Vasco de Juninho, jogador que merece profundo respeito pelo futebol e pelo caráter. É de Felipe, que vem jogando muito, assim como Diego Souza. Confesso, sem vergonha alguma, que ambos surpreenderam-me positivamente, pois deles não esperava tanto. É de Dedé, claro, que em uma só temporada mostrou o suficiente para ser considerado um dos dois melhores zagueiros brasileiros.  Creio ser até um pouco injusto destacar esses quatro jogadores, porque o time é um conjunto na melhor acepção da palavra. Sendo redundante, é um time.
É o Vasco de Roberto, que assumiu o clube em situação terrível, foi à luta, revelou os números reais do clube, tristes e assustadores números, que durante anos foram mascarados. Com enormes dificuldades, Roberto conseguiu conduzir o clube até esse momento mágico. Não há como não dizer que esse Vasco é o seu Vasco, merecidamente. Mesmo com muitos problemas, ele prova que gestão faz a diferença. Boa gestão faz a boa diferença. Foi o homem, foi o ex-atleta, mas foi, também, o presidente, o gestor Roberto que veio a público e disse: Ricardo Gomes é o treinador do Vasco da Gama – quando este foi internado por conta de seu problema de saúde.
Ponto.
Então, é isso, é o que eu penso nessa antevéspera de rodada final do Campeonato Brasileiro de 2011.
Vasco da Gama, o Time do Ano do futebol brasileiro.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Inspirador.....


VIVER SEM VOCÊ

por Garambone 


Como viver sem você?
Como superar uma perda?
Como se adaptar a uma mudança brusca?
Como recuperar a motivação em outra cidade?
Como trocar a praia pelo interior?
Como?
Como?
O Vasco da Gama dá uma lição de vida a todos nós. E não é vida esportiva. É muito maior do que isso.
Não se trata apenas da fantástica superação após o trauma com Ricardo Gomes.
O assunto é Eurico Miranda.
Durante anos, muitos anos, Eurico foi o dirigente-mor do Vasco. Muitos amavam, muitos odiavam. Não é disso que vamos tratar. Eurico tinha um jeito de governar. Às vezes dava certo, às vezes não. O problema foi viciar o Vasco e os vascaínos, que simplesmente não imaginavam uma vida sem Eurico. Como se a centenária caravela estivesse condenada a navegar pelos próximos 100 anos em mares sempre navegados.
Eleito e reeleito várias vezes, Eurico mais parecia um patrimônio do Vasco. E vice-versa.
E o problema não era Eurico.
É muito maior.
Quantas vezes não nos pegamos morrendo de medo de mudar?
De mudar de pasta de dente.
De mudar de trabalho.
De mudar de amor.
De mudar de cidade.
De mudar de time…
Opa! Poesia tem limite. De time a gente não muda.
O Vasco provou que nada é imutável. Que muitas vezes não nos mexemos por puro medo do desconhecido. Pavor de tropeçar nos primeiros passos e não ter a força suficiente para caminhar os próximos metros.
O Vasco sem Eurico ficou sem dinheiro, ficou sem títulos, ficou escanteado, silencioso, vendo outros clubes enormes do Rio e do Brasil ocuparem os grandes espaços da mídia.
O novo presidente Carlos Roberto de Oliveira, mais de 1000 jogos atuando pelo time, derrapou, deslizou e foi parar na Segunda Divisão.
E quantas vezes não caímos para a Segunda Divisão depois de uma desilusão?
Levante o dedo aí o apaixonado ou apaixonada que, ao ser defenestrado pela paixão, não olhou a noite com a certeza absoluta que não haveria dia seguinte?
Três anos depois, o Vasco voltou a ser campeão e ainda pode ser mais duas vezes no mesmo ano. Se for ou não for é o de menos.
O gigantesco e popular Clube de Regatas Vasco da Gama. Que tanto nos ensina através da sua história contra a intolerância e o racismo. Quer lição maior do que ser um dos times mais populares do país mesmo tendo o DNA do colonizador?
E o Vasco, vô?
O Vasco mostrou que o medo de mudar não pode existir. Podemos até mudar para pior. Mas pelo menos mudamos.
Como ensinou o saudoso músico pernambucano Chico Science:
“Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”.

domingo, 20 de novembro de 2011

Questionamentos







Hoje mais do que nunca repensei minha estada na Feafa - Fraternidade Espírita Francisco de Assis. Sei que sou o Presidente, mas sinceramente hoje a sensação de que lá não é meu lugar me veio forte demais. Não sei se é devido a forma que, ao final, todos simplesmente, pensando em si mesmos foram embora e me deixaram sozinho, às 00:00 para terminar de arrumar a sala e fechar o lugar. É, isso me deixou com uma sensação estranha mesmo. Estamos ali todos querendo ajudar, trabalhar com a caridade ao próximo, mas quando temos que ir embora, não lembramos nem um pouco de que se alguém ficar sozinho ali, no fim, e dependendo da hora, corre algum perigo. Sempre alguns amigos ficam comigo no fim, mas estes não estavam hoje, por isso fiquei sozinho. Me deu uma sensação vazia sabe, ruim, como nunca havia me sentido assim. Aí me perguntei: "- porque mesmo estou aqui?"
Sei que já cheguei mal. E estava mesmo. Mas quantas vezes não cheguei assim? Dessa vez, a forma que aconteceu no fim me ajudou a refletir mais. Talvez seja a hora de deixar a Fraternidade andar por suas próprias pernas, talvez ela já esteja apta a andar sem que eu ajude....quem sabe.
Tanto é que sinto a falta de ânimo de quem compartilhava sempre os projetos comigo, que nem mais ligar para tratar de pontos cruciais faz. Hoje ao final simplesmente virou-se as costas e "- tchau Daniel". É, tchau!
Nem comentários sobre a convocação de sexta-feira houveram, nem sobre meu pedido de ajuda de um lugar para guardar as cadeiras, nada.....
Talvez seja a hora exata para um "tchau" realmente. Quem sabe este "tchau" seja eu que tenha que dar para tudo que hoje me cerca?

Refletirei..... quem sabe preciso apenas disso?

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Meu retorno





Cada vez que me distancio, que me envolvo em projetos que apenas focam a parte material, o dia a dia, o cotidiano desta vida encarnada, minha espiritualidade fica desconectada. Estou ....estava, é a melhor palavra para descrever meu estado. Empolgado com as novas atribuições nas novas funções, e precisando estar ausente da minha via crucis, caí de cabeça. Foi ótimo, quer dizer está sendo, pois ganhei fôlego para decidir minha vida e perceber o quanto sou EU mesmo responsável pelo que hoje passo. Mas tudo tem um dia para acabar...quer dizer...para se transformar e sinto este dia já está me cercando. As vezes eu mesmo me questiono porque deixei isso tudo chegar onde chegou? Esperança....de que eu voltasse a viver o que vivia....de sentir em mim e do outro o que senti, do brilho voltar ao meus olhos. Por muito tempo, esta foi minha meta. Errei, mais uma vez, pois tudo na vida maior é para frente, evolução, nada hoje pode ser o que já foi um dia. Mas isto não é ruim, ao contrário, é ótimo porque o que era no passado foi naquele tempo e o que poderia ser hoje, seria melhor do que ontem. Mas, preso àquela ideia do passado, não me atentei que precisava buscar o hoje, o melhor. Aí me frustava cada vez que não acontecia como esperava e piorava tudo de novo. Assim, de frustrações em frustrações o gás acabou ne!
Mas enfim, queria mesmo dizer que neste ínterim, que comecei com novas atribuições que tanto me ajudaram a esquecer os tropeços acabei me desconectando da minha espiritualidade. Não é que tenha abandonado, mas é que quando você apenas pensa em coisas da vida material e esquece de ver a vida com olhos maiores tudo fica mais denso, pesado, difícil. A espiritualidade não me abandonou e volta e meia me mostra "provas" para os meus antigos questionamentos. E tenho percebido tais argumentações. Por isso, precisei vir aqui relatar isso neste meu mundo para deixar registrado que não podemos mais perder de vistar a vida maior, precisamos encarar tudo com uma visão ampla e não restrita, pois esta nos deixa desanimados, sem esperança ....sem forças. Eu confio e sei que tudo vai mudar. Não há mal que dure para sempre, nem bem que seja infinito! É tudo sempre dinâmico e volátil. 


Até....

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

"Tarde Demais"





Tarde demais
A cidade adormeceu
Tarde demais o silêncio nos venceu
E se calou só para ouvir a tristeza chorar
Mais uma vez 3:30 da manhã
Fácil demais esse vírus infectou
Partes vitais no meu corpo congelou
E arrancou com duas mãos toda a vida em mim
Tarde demais nossa história chega ao fim, fiimm
E antes que aumente a dor
Esqueça tudo o que passou
Pra nunca mais
Tarde demais esse tiro atravessou
Tarde demais o meu peito acertou
E dividiu o coração me tirando a paz
Perto do cais engolindo a própria voz
E antes que aumente a dor
Esqueça tudo o que passou
Pra nunca mais
O tempo vai reconstruir
Os pedaços que perdi
Pra nunca mais
Tarde demais pra se arrepender!
Tarde demais não sei quem é você!
Tarde demais pra se arrepender!
Tarde demais não sei quem é você!


Ls Jack

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um dia para refletir









É hoje! 
Lembro que antes ficava aguardando o dia de hoje numa expectativa enorme. Saia na rua achando tudo diferente, por ser o dia de hoje. Olhava e via tudo mais colorido. Me sentia diferente, especial. Afinal era o dia de hoje. Era realmente mágico. Teve uma época que ocorreram as festinhas surpresas, que acabavam sendo descobertas por mim, acidentalmente antes, sem querer. Guardo com saudades as imagens destes tempos. 2º grau, vólei, namoros.....tantas lembranças. Mas a vida foi indo e o dia de hoje passando ano a ano.
Sempre, no dia de hoje a sensação de me sentir especial era constante, até HOJE. Hoje, neste ano de 2011 estou apático, meio down, sem brilho, alegria, coisas que nunca ocorreram neste dia.
Não sei ao certo o porque mas, tenho, claro, uma impressão sobre o que seja. E não quero falar sobre isto. Acredito apenas que hoje é um dia excelente para eu me presentear com um dia de reflexão sobre minha vida. Tantas bênçãos, tantas alegrias, tantas oportunidades, tantas.....nestes 36 anos.
Olho meu e-mail e até programas de milhagem, Tv por assinatura entre outros me parabenizam. Algumas pessoas me abraçam sinceramente e outras nem se aproximam, esqueceram-se possivelmente, coisa normal. Mas hoje isso não tem tanto significado como anteriormente, em outros dias como este. Reparo que ando sem vontade para coisas que antes me davam tanto prazer. Algumas ainda me permito, outras não tenho vontade.
Sempre acreditei que em dias como este, eu é que deveria fazer aos outros se sentirem especiais, tipo uma reversão de valores, sabe?
É importante entender que invariavelmente os presentes diminuem, mas preocupantemente se a quantidade de pessoas que se lembram do dia de hoje diminuírem, aí  precisa refletir sobre o que esta acontecendo.
Sei que a mudança de paradigma dentro de mim é um divisor de águas em todos os sentidos da minha existência nesta encarnação. Estou mais liberto, menos culpado, mas certo do que quero e menos acomodado.
Os anos têm sido, sem dúvida abençoados para mim. Amadureci bastante e colhi exatamente o que plantei.

Mas Hoje preciso olhar para trás e fazer uma avaliação dos passos até aqui.....me dá licença?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ensaios sobre a MINHA loucura

Quem já não se sentiu perdido?
Quem já não quis desistir de tudo?
Quem, sempre, não se achou vitima das situações da vida?
Quem gostaria de que o que já aconteceu pudesse ter sido como imaginou que seria?

Tá bom, escrevo porque tudo isso eu me coloco como inserido nos contextos acima, mas na boa? É complicado estar à altura de tudo que vem à você.

- Daniel, você é um grosso....!
- Daniel, você é um Ogro.....!
- Daniel, pode escutar....? Posso falar?
- Daniel, você não se dedica a nós...!
- Daniel, você precisa resolver isso...? 
- Daniel, você não fez nada do que eu pedi....?!
- Daniel, você é um egoísta....!
- Daniel, você só quer fazer suas coisas....!
- Daniel, você não sabe arrumar como deve ser arrumado....!
- Daniel, tá na hora de dormir, vamos, deixa o Computador!
- Daniel, você precisa levá-lo lá....!
- Daniel, você vai à festa?
- Daniel, você não vai assistir ao jogo não neee?
- Daniel, não aguento mais esse mato todo...!
- Daniel, quero me afastar do grupo....!
- Daniel, precisa ligar para ela para tratar daquilo da loja...!
- Daniel, vai dar banho nela....!
- Daniel, quando vai me dar o dinheiro...?
- Daniel, vamos sair hoje só nos dois...?
- Daniel, você não tem mas prazer de estar comigo....?!
- Daniel, a responsabilidade é sua, é você quem eles vão se espelhar....
- Daniel, você só fica ou no computador ou assistindo à TV?
- Daniel, precisa estar equilibrado, mesmo depois de uma briga infernal, afinal, os outros, não precisam disso de você!
- Daniel, você é um falso...!
- Daniel, você é um mentiroso....!
- Daniel, preciso de ajuda, não sei o que fazer....!
- Daniel, como vamos fazer agora?
- Daniel, só você que vai trabalhar?
- Daniel, porque me odeia tanto?
- Daniel, você precisa ser delicado com os outros.....!
- Daniel, onde você estava ate agora?
- Daniel, sempre tá falando com alguém no celular, só não fala comigo...!
- Daniel, tô cansada, não aguento mais...!
- Daniel, porque você é assim?
- Daniel, porque você comprou isso?
- Daniel, precisamos fazer compras....!
- Daniel, não, quero ir EU fazer as compras....!
- Daniel, sua vida é fácil....!


- papai, eu te amo!


Minha filha, ao longo destes caminhos tortuosos, destas tempestades, desta escuridão, que eu sei que refletem minhas deficiências que carrego na minh'alma, seus olhos, aqueles que me foram mostrados assim que você chegou aqui, nesta vida, num sonho, são as únicas coisas que me guiam para sair desta minha loucura e insanidade. Se estou ainda lúcido meu amor, é apenas porque em você tenho um lugar para estar em paz e me recuperar. Deus me fez melhor com a sua vinda e realmente você me ensina muito mesmo. Sempre esterei ao seu lado minha princesa, não importa o que aconteça. Me perdoe por não conseguir ser mais do que você merece que eu seja.
Obrigado Pai, Mestre Jesus, Amigo Francisco, Mentores, Vovozinha (que saudades), Mãe, amigos,
todos que compartilham desta encarnação, e em especial
à você minha filha amada!




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Mais claro?


Fogo em cima, montanha embaixo: a viagem

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O I Ching nos recorda que há um momento para começar e um momento para concluir. Algo chegou ao fim e é preciso seguir adiante, ainda que o apego insista em mantê-lo controlando tudo, Daniel. Não é inteligente forçar uma situação apenas para impedir que a mudança ocorra, pois isso pode gerar apenas frustração e uma sensação de fracasso. 
Observe que “algo que chegou ao fim” não é, necessariamente, uma afirmação negativa. Pode, pelo contrário, ser muito positiva, principalmente se o que chegou ao fim foi um sofrimento, uma situação insustentável, uma doença ou um problema. E também é preciso aprender a seguir adiante pois, por incrível que pareça, ficamos também apegados aos nossos sofrimentos. Confiar no desconhecido é a mensagem fundamental do fogo sobre a montanha, Daniel. Há momentos em que precisamos simplesmente saltar no abismo, na confiança de que asas nos conduzirão aonde devemos ir. O futuro reserva muitas surpresas pra você, mas apenas se você souber se desapegar do que não lhe serve mais. 

O futuro desta situação

Ao obter aquilo que deseja, não permita que seu ego infle demais a ponto de você se tornar uma pessoa vaidosa ou que sai por aí contando vantagens, Daniel. Se você agir com orgulho e prepotência, arrisca-se a perder rapidamente o que obteve com tanto esforço.

Eu sou assim


SOL EM ESCORPIÃO, ASCENDENTE EM ÁRIES – UM CAMPO DE FORÇA

Força, intensidade e objetividade de desejos e quereres são a marca registrada do seu mapa, Daniel, graças à combinação dupla de Marte, por conta da associação do Sol em Escorpião com o ascendente em Áries. A sexualidade é forte, e os apetites e quereres particularmente exagerados.

Áries no ascendente tende a ser uma poderosa arma para quem é de Escorpião, pois garante uma atmosfera algo ingênua e infantil que oculta o profundo poder e astúcia do seu lado escorpiano. Uma pessoa com esta combinação é dotada de grande poder realizador, sobretudo se aprender a cultivar um pouquinho de paciência.

Pra você, Daniel, é tudo ou nada. É preciso aprender a cultivar o caminho do meio, e aprender que nem tudo tem que ser "oito ou oitenta". Na verdade, o que ocorre é que você deseja sorver da vida até a última gota, e por isso mesmo não gosta de nada "mais ou menos". E, de certa forma, as coisas funcionam pra você desta maneira: atirando-se com tudo, sem medo de ser feliz ou de sofrer. Só precisa tomar cuidado com exageros e com o pecado da ira, pois tanto Escorpião quanto Áries são dois signos dados à raiva.

Você, Daniel, gosta de desafios e os procura. Entretanto, quando tudo está indo bem, sem problemas ou grandes crises, você pode se tornar uma pessoa incomodada, e tende a cavar encrenca até quando não precisa. Isso deriva de um lado seu que está tão acostumado a batalhas que, quando tudo está em paz, você estranha. Descarregar este excesso de energia agressiva em práticas esportivas ou artes marciais é mais do que recomendado, Daniel! E como você é uma pessoa muito orientada para desafios, procure dar uma especial atenção ao capítulo do seu mapa que fala sobre a posição de Marte, para você compreender melhor como funciona este seu impulso pelas aventuras.

Puxão de orelha?!!!



“ Filhos,

Em momentos de crise, dor e desespero é que somos mais exigidos à dar prova daquilo que falamos quando estamos em paz. Quando se assume uma responsabilidade, deve-se sempre estar atento ao que vai em nossos corações. Se fizerem suas auto análises verão que, todas as vezes que certos sentimentos tomaram conta de vocês, anteriormente, quando acreditavam estar em paz, vacilaram nos pensamentos e nas atitudes. Não adianta depois se lamentar e fazer uma auto flagelação mental. A fraqueza que demonstram colocando em dúvida sua fé, o trabalho, a força de quem está ao lado Mestre, apenas reflete o quanto ainda necessitam de amparo e de vigiar-se cada vez mais. Sabemos disso e muitas vezes precisamos que vocês também saibam para voltarem a atenção e não caírem na ilusão que estão prontos ou que devido a um dia de trabalho em que ajudaram e foram importantes, estão imunes. Quando há a necessidade de se estar na carne, isso quer dizer que são falíveis e extremamente necessitados de estarem atentos em vigília.
Olhem ao redor de vocês e digam se há alguém que esteja neste orbe que destoe dos demais. Entre vocês analisem se são tão diferentes daqueles que vocês atendem? Aqueles que sucumbiram ao orgulho, vaidade e a falta de fé, ficaram pelo caminho, pois suas dores falaram mais alto do que daqueles que vocês recebem. Cristo, o Mestre, mesmo sendo crucificado, mesmo sentindo os grilhões perfurando sua carne, os espinhos seu crânio, o chicote rompendo sua pele, sendo insultado, Ele sempre, em todo o momento do calvário, pedia em oração, implorava, que o Pai não abandonasse seus algozes, seus irmãos.
A dor que vocês sentem, a angústia, os questionamentos, as dúvidas só são maiores quando o orgulho que ainda existe em vocês dá vazão ao EU e esquecem-se em nome de quem estão trabalhando. 
Francisco que devia ser um exemplo para vocês de abnegação, de caridade, de auxílio ao outro, de entrega, tem sido apenas para compor o nome que levam na roupa?
O que adianta receber os irmãos, falarem de perdão, de amor, de mudanças de sentimentos se vocês mesmos não acreditam nisso e não vivem isso? Colocar um irmão no colo, ampará-lo, curar suas dores é maravilhoso, mas filhos, e suas feridas e dores, até quando estarão abertas? A fé que carregam é apenas para os outros?
Enquanto caminharem sendo dois, um que recebe os irmãos com atenção, amor, que fala em deixar vícios, em mudanças interna e depois, quando fecham aquela porta, outro, que  não consegue controlar o ímpeto do vício, da amargura, da descrença, nunca estarão bem de verdade.
A maior luta que empreenderão será e sempre foi contra vocês mesmos. Não fiquem direcionando a frustração que possuem consigo para aqueles que estão à sua volta. Reforce a fé, dome-se, viva as palavras que entoam sempre no fim!
A dificuldade maior não é estar em conformidade com o que pregam, mas sim em querer deixar o que estão acostumados a viver, pensar, em agir!
Que vocês realmente vivam o que pedem, que sejam os instrumentos do Mestre na real amplitude.
Fiquem em paz”

F. V. S.






sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Now we are free




De volta...............vem.....de novo.....volta.....porque 
  AGORA SOMOS LIVRES


Now we are free

Anol Shalom
Anol sheh lay komud de ne um (Shaddai)
Flavum
Nom
de leesh
Ham de nam um das
La um de
Flavne...
We de ze zu
bu
We de sooo a ru
Un va-a pesh a lay
Un vi-i bee
Un da la
pesh ni sa (Aaahh)
Un di-i lay na day
Un ma la pech a nay
mee di nu ku
(Fast tempo, 4 times)
La la da pa da le na da na
Ve va da pa da le na da dumda
Anol Shalom
Anol Sheh ley
Kon-nud de ne um
Flavum
Flavum
M-ai shondol-lee
Flavu... (live on)
Lof flesh lay
Nof de lis
Ham de num um dass
La um de Flavne...
Flay
Shom de nomm
Ma-lum des
Dwondi
Dwwoondi
Alas Sharum du koos
Koot-tum










quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Preciso me submeter"

Novamente, neste processo de cura da minha alma, do meu espírito, da procura pelo meu verdadeiro EU, me permitir entrar neste processo novamente. As transcrições que ando trazendo aqui são para que fiquem registrados mas do que em meu subconsciente. É para que meu EU consciente tenha sempre que necessário for um lugar para recordar e lembrar das feridas que já foram cicatrizadas, ou pelo menos, em processo de cura

" - Foque-se neste sentimento, nestas frases: Sou forte, preciso passar por isso.....preciso me submeter a isso....vamos Daniel, repita.....
- Não estou conseguindo me concentrar.....apenas vejo uma imagem....uma moça/menina....de vestido branco, florido de vermelho, vem na minha direção sorrindo. Estou sentando.....acho que tenho problemas nas minhas pernas, não as sinto.....eu inclino levemente a cabeça para cima, encontrando os olhos dela, vindo em minha direção.......
- Sua pernas, sinta-as tem problemas com elas? deixe-as responder.....
- Não acho que não...está tudo muito confuso....
- O que sente que esta acontecendo?
- Estou me desdobrando aqui...ficando sonolento....
- Não, não isso não volte...isso é uma fulga, vamos. volte!! Concentre-se nas palavras: preciso passar por isso, preciso me submeter....
- ................................

Vejo um orgão antigo, grande...vejo as parte de metal, os tubos.....eu estou tocando...estou numa espécie de orfanato, é uma igreja...longe...bem longe.....vejo o padre brigando comigo...e eu toco, mais forte para não ouvi-lo. Uma dor aguda no pescoço, no lado esquerdo. Sou castigado com uma "ripinha" de madeira que me batem no pescoço. Mandam que eu abaixe a cabeça e batem. Tenho uns 8 anos de idade. Cabelo cortado bem baixinho, tipo como se fosse de um soldado do exército. De noite fico encolhido na minha cama, chorando, me sentindo só, solitário. Sinto falta de carinho, de aconchego, de amor.....
volto...estou numa carroça, vejo meus pais, minha mãe com minha irmã no colo e outra irmã minha deitada perto de mim. Eles estão me levando para aquele lugar.
Dizem que é o melhor para mim. Que eu terei uma educação melhor lá, com os padres. Não falo nada, aceito!
Estou em pé, à porta da entrada do lugar, ao lado de um padre, meus pais na carroça indo embora. Meu peito aperta. Uma dor forte no coração. Angustia, nó na garganta, mas não posso chorar, tenho que aceitar, tenho que ser forte, pois meus pais não merecem isso.
Estou com 14 anos. Me vejo de batina. Estou aguardando pessoas que vem nos visitar. É um grupo de noviças. Fico entusiasmado. Elas vão entrando e eu sorrindo, feliz. Uma passa e desperta meu coração. Ele dispara e eu começo a sorri mais.Mas.....me vejo me auto flagelando, preciso conter este ímpetos, não posso me permitir sentir estas coisas. A mesma ripinha de madeira, agora me bato nos pulsos. Vermelhos e bem doloridos...pronto consegui conter o corpo, estou com  mente aliviada.
Há um jantar de despedida, me sento à frente da noviça. Nossos olhos se cruzam, ela fica sem graça, sorri e abaixa os olhos, tímida. Saímos, fomos para um pátio, era noite de lua cheia. Sentamos um ao lado do outro. Estou tremendo. Quero pegar na mão dela, não tenho coragem, qual será a reação dela? Tocar seus cabelos.......ahhhh, que vontade. Ela se levanta, se despede, e eu lamento. Fico em meu quarto olhando a lua e pensando no que não fiz.
Estou bem mais velho. Coração parece que secou. Não tenho mais problemas com aqueles sentimentos, aquelas situações. Faço tudo automaticamente, de forma mecânica.
Mais à frente, vou desencarnar. Sensação de dever cumprido. Fiz o que esperavam de mim, cumpri com o que era certo!
Desencarno. Agitado, infeliz, minha vida foi um desperdício. Fico perturbado pois não fiz nada do que EU queria apenas agi de acordo com o que esperavam de mim.

- Uma vida de limitação, onde se submetia....em quantas vidas fez isso? olhe a linha das encarnações....
- em todas eu acho.....
- Vamos, se permita ver uma vida sem que tivesse vivido assim. Uma vida que tenha se sentido livre....

O sorriso vem naturalmente. Arrogante até. Uma sensação ótima. Não tenho amarras, nada que me prenda. Já escrevi sobre isto aqui. Mas agora as sensações são outras que não tive. Liberdade, libertinagem. Todos ao meu prazer. Todos em volta estão aos meus pés. Um baile. Há uma festa particular acontecendo, como sempre. Sedução, jogos de prazer, e eu como o centro de tudo isso! Mas não vejo novamente as cenas, não sinto os cheiros, a excitação. Apenas vejo uma mulher caída. O pingente dela....passo minha mão por trás da cabeça. Sangue, vazio.....
Depois, não tenho mais motivação para o que vivia. Sem graça, sem vontade. Vou perdendo o brilho da vida com o passar do anos, morro só, sozinho!
- DE NOVO?! Isso aconteceu muitas vezes!

- Sim, muitas vezes, muitas....