sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Now we are free




De volta...............vem.....de novo.....volta.....porque 
  AGORA SOMOS LIVRES


Now we are free

Anol Shalom
Anol sheh lay komud de ne um (Shaddai)
Flavum
Nom
de leesh
Ham de nam um das
La um de
Flavne...
We de ze zu
bu
We de sooo a ru
Un va-a pesh a lay
Un vi-i bee
Un da la
pesh ni sa (Aaahh)
Un di-i lay na day
Un ma la pech a nay
mee di nu ku
(Fast tempo, 4 times)
La la da pa da le na da na
Ve va da pa da le na da dumda
Anol Shalom
Anol Sheh ley
Kon-nud de ne um
Flavum
Flavum
M-ai shondol-lee
Flavu... (live on)
Lof flesh lay
Nof de lis
Ham de num um dass
La um de Flavne...
Flay
Shom de nomm
Ma-lum des
Dwondi
Dwwoondi
Alas Sharum du koos
Koot-tum










quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Preciso me submeter"

Novamente, neste processo de cura da minha alma, do meu espírito, da procura pelo meu verdadeiro EU, me permitir entrar neste processo novamente. As transcrições que ando trazendo aqui são para que fiquem registrados mas do que em meu subconsciente. É para que meu EU consciente tenha sempre que necessário for um lugar para recordar e lembrar das feridas que já foram cicatrizadas, ou pelo menos, em processo de cura

" - Foque-se neste sentimento, nestas frases: Sou forte, preciso passar por isso.....preciso me submeter a isso....vamos Daniel, repita.....
- Não estou conseguindo me concentrar.....apenas vejo uma imagem....uma moça/menina....de vestido branco, florido de vermelho, vem na minha direção sorrindo. Estou sentando.....acho que tenho problemas nas minhas pernas, não as sinto.....eu inclino levemente a cabeça para cima, encontrando os olhos dela, vindo em minha direção.......
- Sua pernas, sinta-as tem problemas com elas? deixe-as responder.....
- Não acho que não...está tudo muito confuso....
- O que sente que esta acontecendo?
- Estou me desdobrando aqui...ficando sonolento....
- Não, não isso não volte...isso é uma fulga, vamos. volte!! Concentre-se nas palavras: preciso passar por isso, preciso me submeter....
- ................................

Vejo um orgão antigo, grande...vejo as parte de metal, os tubos.....eu estou tocando...estou numa espécie de orfanato, é uma igreja...longe...bem longe.....vejo o padre brigando comigo...e eu toco, mais forte para não ouvi-lo. Uma dor aguda no pescoço, no lado esquerdo. Sou castigado com uma "ripinha" de madeira que me batem no pescoço. Mandam que eu abaixe a cabeça e batem. Tenho uns 8 anos de idade. Cabelo cortado bem baixinho, tipo como se fosse de um soldado do exército. De noite fico encolhido na minha cama, chorando, me sentindo só, solitário. Sinto falta de carinho, de aconchego, de amor.....
volto...estou numa carroça, vejo meus pais, minha mãe com minha irmã no colo e outra irmã minha deitada perto de mim. Eles estão me levando para aquele lugar.
Dizem que é o melhor para mim. Que eu terei uma educação melhor lá, com os padres. Não falo nada, aceito!
Estou em pé, à porta da entrada do lugar, ao lado de um padre, meus pais na carroça indo embora. Meu peito aperta. Uma dor forte no coração. Angustia, nó na garganta, mas não posso chorar, tenho que aceitar, tenho que ser forte, pois meus pais não merecem isso.
Estou com 14 anos. Me vejo de batina. Estou aguardando pessoas que vem nos visitar. É um grupo de noviças. Fico entusiasmado. Elas vão entrando e eu sorrindo, feliz. Uma passa e desperta meu coração. Ele dispara e eu começo a sorri mais.Mas.....me vejo me auto flagelando, preciso conter este ímpetos, não posso me permitir sentir estas coisas. A mesma ripinha de madeira, agora me bato nos pulsos. Vermelhos e bem doloridos...pronto consegui conter o corpo, estou com  mente aliviada.
Há um jantar de despedida, me sento à frente da noviça. Nossos olhos se cruzam, ela fica sem graça, sorri e abaixa os olhos, tímida. Saímos, fomos para um pátio, era noite de lua cheia. Sentamos um ao lado do outro. Estou tremendo. Quero pegar na mão dela, não tenho coragem, qual será a reação dela? Tocar seus cabelos.......ahhhh, que vontade. Ela se levanta, se despede, e eu lamento. Fico em meu quarto olhando a lua e pensando no que não fiz.
Estou bem mais velho. Coração parece que secou. Não tenho mais problemas com aqueles sentimentos, aquelas situações. Faço tudo automaticamente, de forma mecânica.
Mais à frente, vou desencarnar. Sensação de dever cumprido. Fiz o que esperavam de mim, cumpri com o que era certo!
Desencarno. Agitado, infeliz, minha vida foi um desperdício. Fico perturbado pois não fiz nada do que EU queria apenas agi de acordo com o que esperavam de mim.

- Uma vida de limitação, onde se submetia....em quantas vidas fez isso? olhe a linha das encarnações....
- em todas eu acho.....
- Vamos, se permita ver uma vida sem que tivesse vivido assim. Uma vida que tenha se sentido livre....

O sorriso vem naturalmente. Arrogante até. Uma sensação ótima. Não tenho amarras, nada que me prenda. Já escrevi sobre isto aqui. Mas agora as sensações são outras que não tive. Liberdade, libertinagem. Todos ao meu prazer. Todos em volta estão aos meus pés. Um baile. Há uma festa particular acontecendo, como sempre. Sedução, jogos de prazer, e eu como o centro de tudo isso! Mas não vejo novamente as cenas, não sinto os cheiros, a excitação. Apenas vejo uma mulher caída. O pingente dela....passo minha mão por trás da cabeça. Sangue, vazio.....
Depois, não tenho mais motivação para o que vivia. Sem graça, sem vontade. Vou perdendo o brilho da vida com o passar do anos, morro só, sozinho!
- DE NOVO?! Isso aconteceu muitas vezes!

- Sim, muitas vezes, muitas....


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dor....insuportável

"Foi como um pesadelo que me permitiu abrir uma passagem para algo que ate então eu supunha.
A imagem era de um velório. Via meus pés....e as flores no caixão, que estava aberto. Vi ela, de vestido preto, abaixada, em direção à menininho, que estava com um terninho preto, de cabecinha baixa, e uma garotinha, a chorar, agarrando as pernas da moça, que era sua mãe. Um sentimento de angustia incontrolável veio, e a preocupação com eles. Era tudo culpa minha, eles estavam à própria sorte e eu provoquei isso.
Lembro que fiquei preso ao corpo. O vi se transfigurar-se  e apodrecer. As roupas, O terno fino, preto, ia se perdendo com a ação do tempo. Fiquei a vagar. Sem saber o que fazer. Voltei para protegê-la, pois era minha responsabilidade. Mas fui puxado para uma região mais densa. Ouvia vozes femininas, sorrisos....eram as que compartilhavam a minha vida de boêmia. Estavam a me procurar. Estávamos todos presos, uns aos outros. 
Lembro que saía, quando ainda no corpo físico, do trabalho e ia direto para a noite. Era um ótimo e pomposo advogado. o lugar era o Rio de Janeiro ou São Paulo, entre 1920 e 1930. Algo assim. Bebidas, cigarros e mulheres. Voltava para casa, para o papel de marido. Sempre assim. Mas, uma paralisia do lado esquerdo da face, seguida por uma tontura e forte dor na cabeça indicaram o fim desta vida vazia. Não havia aproveitado a oportunidade de resgatar o que precisava. Assim me culpava.
E tudo começou com a entrada no sentimento de abandono......."

Diário de bordo, parte I

terça-feira, 6 de setembro de 2011

I don't belong here



Creep

When you were here before
Couldn't look you in the eye
You're just like an angel
Your skin makes me cry
You float like a feather
In a beautiful world
I wish I was special
So fucking special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here

I don't care if it hurts
I wanna have control
I wanna a perfect body
I wanna a perfect soul
I want you to notice
When I'm not around
You're so fucking special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here.

She's running out again
She's running out
She run, run, run, run
Run

Whatever makes you happy
Whatever you want
So very special
I wish I was special
But I'm a creep
I'm a weirdo
What the hell am I doing here?
I don't belong here
I don't belong me






quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Momentos de introspecção


água em cima, céu embaixo: tempo de espera

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Santo Agostinho costumava dizer que “a recompensa da paciência é a paciência”. De fato, aquele que persevera, que cultiva a paciência, tende a conseguir os objetivos que almeja. Entretanto, mais importante do que conseguir algo externo que se deseja, o melhor de tudo é que desenvolver a paciência tornará você uma pessoa muitíssimo mais virtuosa, Daniel. O quinto hexagrama do I Ching surge lembrando que é preciso esperar um pouco. Você já inaugurou o movimento de conquista, já pôs as engrenagens em andamento, agora lhe resta esperar pacientemente que a planta brote. Justamente por isso, é importante que você não se permita levar por inseguranças infundadas, nem tampouco por uma tola ansiedade. Dê tempo ao tempo e tenha fé. As coisas acontecerão conforme você deseja, mas você precisará saber esperar e com o tempo perceberá que esta espera trouxe apenas prazer e felicidade. Muita paz de espírito advém de quando aprendemos a desenvolver as importantes virtudes da paciência. Siga em frente, com fé.

O futuro desta situação

No futuro próximo, você sofrerá um pequeno revés ou um pequeno atraso, mas não será nada demais, Daniel, ao menos nada que demande sua extrema irritação. Quanto menos você forçar, mais tudo fluirá.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz

"Esta manhã, despertou-me o canto isolado de um pássaro. Um canto que penetrou a penumbra feito a luz do sol, tão doce e puro como se fosse o primeiro som ouvido em toda a criação.
Eu me aproximei da janela para ouvir. Alheio, o pássaro continuou seu hino solitário. A brisa se acalmara; os ruídos noturnos tinham silenciado. Em tudo havia paz. Era como se eu estivesse presenciando a aurora do tempo. 
O dia começou a despertar lentamente. A luz adornou o horizonte distante, transformando em alfazema as bordas do céu. Às árvores se puseram a oscilar com a mansa respiração do vento. Ao meu redor tudo se animou. Mas, acima de tudo, a voz do pássaro solitário cantava a celebração do dia.
À medida que a luz aumentava, outros sons se faziam ouvir. O farfalhar dos ramos, o latido de um cão, o corre corre dos animais, as pessoas iniciando o dia. E, quando os ruídos da vida diurna se espalhavam no amanhecer, o pássaro se calou. Tinha feito a sua parte. Agora, dava lugar a outras vozes mais altas. Seu canto desapareceu na música da manhã.
Esta é uma visão franciscana, tão próxima do primeiro verso da doce Oração de São Francisco: "Senhor, fazei-me instrumento de vossa Paz." Era como se o pássaro estivesse oferecendo o seu cântico ao sol, e só eu tive a bênção de estar presente para ouvir.
Pensei na imagem que um professor certa vez me ofereceu. Deus, disse ele, é como uma grande sinfonia na qual todos devemos tocar a nossa parte. Nenhum de nós consegue ouvir o todo; nenhum de nós tem a capacidade de tocar todas as partes. Devemos estar dispostos a aceitar os limites do instrumento que nos foi dado e oferecer nossa voz como parte da grande e inimaginável criação que é a voz de Deus.
Esse pássaro, da plenitude de seu ser, estava oferecendo sua voz à criação. EU em senti humilde e cheio de respeito por haver estado na sua presença."
Fazei-me instrumento de Vossa Paz
Vivendo a essência da oração de São Francisco
Kent Nerburn

Obrigado!