quinta-feira, 31 de março de 2011

Irmãos Universais




Hoje, estava com uma sensação de que precisava me atentar a uma mensagem, para ser recebida. Nunca tive a pretensão de psicografar,  mas sei que tenho isso para evoluir. Lembrei que sonhei que psicografava uma carta da minha avó desencarnada. Foi a senha pra pegar um papel e começar. Sairam, escritas, 4 páginas e meia. Transcrevo abaixo:

" Hoje ao alvorecer o dia, muitos irmãos, retornando do trabalho espiritual, estavam alegres, abraçados, felizes pelas oportunidades redentoras de auxílio. É incrível como aqui, despojados do envoltório carnal conseguem entender, sorrir, se dedicar, serem felizes. Alguns retornam ao corpo físico, cheios de determinação de mudanças, de vontade renovada; suas faces refletem a felicidade da lembrança com a verdadeira vida. Alguns grupos, ao se desprenderem do físico, durante o descanso deste , se reúnem por afinidade. Esta não se dá apenas por vontade consciente, mas em grande parte das vezes, por atração. A espiritualidade, conhecedora disto, aproveita as oportunidades e respeitando o livre arbítrio, reúne àqueles que mais necessitam-se e se atraem para oportunizá-los  em tarefas edificantes. Isto, é claro, não ocorre com todos os irmãos, pois a maioria ainda se debate e se alinha a energias que os projetam para lugares mais afins, às suas realidades e vibrações, que enquanto no físico conseguem esconder.
A Briga constante que observamos nos circulos  carnais, entre povos, pessoas, irmãos, é reflexo tão e somente das batalhas existentes no interior dos irmãos. As insatisfações que existem em cada fibra íntima é transportada para o exterior, para as famílias, os vizinhos, a comunidade, a sociedade, para o país, os continentes. Assim, como um bomba prestes a explodir, os irmãos convivem. Porém, após uma fagulha minúscula, reações são observadas, de forma a criar cenas protagonizadas por multidões inteiras e observadas pelo resto do mundo. Muitos acreditam que os acontecimentos vistos, onde irmãos apontam armas uns contra os outros e os desastres  originários na natureza não possuem ligações. Outros, com mais conhecimento preditam que tais acontecimentos estão fadados e ocorrerão para a melhoria do orbe habitado. Mas não ligam os acontecimentos entre si. Acreditam que tudo vem acontecendo por se ter chegado o momento de expurgo e mudança vibracional. Não estão errados, mas o que não concluíram ainda é que o momento que se aproxima tem origem nas ações diretas dos irmãos.
Através da análise de sistemas de energia, onde há necessidade de equilíbrio, quando um lado acumula muita energia que consegue suportar, há a chamada exclusão por exaustão. Exclusão, não no sentido de acabar, mas sim no sentido de renovar, transformar. Então, quando os irmãos encarnados  aumentam o reservatório de baixas vibrações do planeta, com atitudes pequenas, no dia a dia, ou atitudes de uma nação inteira, sintonizadas em vibrações negativas, tudo, tudo, vai sendo acumulado no orbe astral, ligado ao físico, onde um reflete no outro e assim por diante. Desta forma com o aumento exponencial da energia negativa, se assim podemos dizer, a balança do equilíbrio energético deste orbe geral - físico  + astral,  acaba ficando sobrecarregado, e aí há a necessidade de mudar, extrapolar a  energia. Este fato é percebido quando há grandes desastres naturais ou até mesmo quando "repentinamente" grandes movimentos humanos surgem causando conflitos como os que vocês tem observado. O planeta, ao contrário do que imaginam a maioria, é um ser vivo que reage conforme é acionado.
Os irmãos da terra recebem conforme suas próprias obras e não conforme a intenção de um deus, ou pela ocorrência de um "trágico" acontecimento  inesperado, do ponto de vista ocasional, da autoria. Reflitam meus irmãos, pois cada um de vocês é sim responsável pela vibração que emana e que alimenta este sistema complexo, chamado vida.
Que a luz Crística do maior entre vocês possa inspirá-los à ponto de modificarem seus vícios. O futuro que almejam depende, inicialmente, mais desta resposta que é dada às coisas simples do que à solução de grandes problemas, como a fome do mundo.
Fiquem na paz Universal,
Orion."

quarta-feira, 30 de março de 2011

Morrendo....







MORRE LENTAMENTE...

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.
Pablo Neruda 
Poeta chileno  (1904-1973)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Mais do que um time, UM GIGANTE DA COLINA



"O Vasco lança nesta quinta-feira o seu terceiro uniforme para a temporada 2011. O modelo é inspirado no usado na década de 20 e faz referência ao atuação do clube naquele período, em prol da inclusão de jogadores negros e de classes mais humildes. No lado esquerdo do peito da camisa, há a imagem de uma mão espalmada em preto e branco. E, na gola, as palavras “Inclusão” e “Respeito”.

Se há questionamentos se o Vasco foi realmente o primeiro clube brasileiro a contar com jogadores negros em seu elenco – alguns pesquisadores defendem que a primazia foi do Bangu -, não há dúvida que o Clube de Regatas Vasco da Gama foi o primeiro que realmente adotou uma política clara de inclusão de atletas negros, mulatos e/ou que não pertenciam à elite. E que lutou para que eles não fossem excluídos do esporte. Contribuindo decisivamente para que o futebol deixasse um esporte exclusivo de descendentes de ingleses e jovens da aristocracia. Brancos.

- O mulato e o preto eram, assim, aos olhos dos clubes finos, uma espécie de arma proibida – escreveu Mário Filho em seu livro “O negro no futebol brasileiro”. Escrito em 1947, a obra é uma referência sobre o assunto.

Coube ao Vasco, vindo da segunda divisão, desafiar o sistema vigente. O clube, fundado por portugueses, se distinguia de outros criados pela colônia lusitana por abrir suas portas também para brasileiros. De qualquer origem. O critério para ser convidado a defender o clube da Cruz de Malta não era a cor da pele ou a situação social. Era saber tratar bem a bola.

E o time passou a adotar um regime desconhecido dos demais. Os jogadores, na prática, viviam para o futebol. Acordavam em uma espécie de ‘concentração’ e treinavam. Exercícios físicos e com a bola. De manhã até de noite. Treinador pelo uruguaio Ramon Platero, e com o apoio de comerciantes portugueses, tinham boa alimentação e recebiam ‘bichos’ para dedicarem ao futebol. Um princípio de profissionalismo em uma época em que os comandantes do futebol orgulhavam-se de dizer que o esporte era amador.

Com atletas habilidosos e bem preparados, o time do Vasco geralmente dominava os adversários no segundo tempo dos jogos, quando os rivais não conseguiam mais acompanhar quem havia treinado forte durante toda a semana. E o clube vindo da segunda divisão foi campeão carioca em 1923, logo no ano de estreia na elite do futebol do Rio (na foto acima, o time campeão).

A reação dos clubes tradicionais não demorou. No ano seguinte, o grupo formado por América, Botafogo, Flamengo e Fluminense decidiu deixar a Liga Metropoliana de Desportos Terrestres (LMDT) e fundar a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Atléticos).

Pelas regras da nova entidade, os jogadores precisariam provar que estudavam ou trabalhavam. Não em um trabalho qualquer. “Um emprego decente (…). Empregados subalternos eram riscados”, segundo Mário Filho. E precisavam saber ler e escrever corretamente. Além disso, todos os clubes deveriam ter campos e sedes próprios. O Bangu, com um time formado em boa parte por operários da fábrica de tecidos instalada no bairro da Zona Oeste, foi convidado pelo quarteto a ingressar na entidade. Os cinco fundadores tinham peso maior nas votações, garantindo que as suas propostas fossem vitoriosas.

Ao Vasco, foi exigido que 12 jogadores fossem afastados, por não atenderam aos requisitos impostos pela AMEA. Diante do ultimato, o presidente do clube, José Augusto Prestes, assinou um ofício em 7 de abril, que ficou famoso na história do futebol carioca. E brasileiro.

Rio de Janeiro, 7 de abril de 1924

Ofício no. 261

Exmo. Sr. Arnaldo Guinle, M.D. presidente da Associação Metropolitana de Esportes Athleticos.

As resoluções divulgadas hoje pela imprensa, tomadas em reunião de ontem pelos altos poderes da Associação a que V. Exa. tão dignamente preside, colocam o Club de Regatas Vasco da Gama em tal situação de inferioridade que absolutamente não pode ser justificada nem pela deficiência do nosso campo, nem pela simplicidade da nossa sede, nem pela condição modesta de grande número dos nossos associados.

Os privilégios concedidos aos cinco clubes fundadores da AMEA e a forma como será exercido o direito de discussão e voto, e as futuras classificações, obriga-nos a lavrar o nosso protesto contra as citadas resoluções.

Quanto a condição de eliminarmos doze (12) jogadores das nossas equipes, resolve por unanimidade a diretoria do Club de Regatas Vasco da Gama, não a dever aceitar, por não se conformar com o processo por que foi feita a investigação das posições sociais desses nossos con-sócios, investigações levadas a um tribunal onde não tiveram nem representação nem defesa.

Estamos certos que V. Exa. será o primeiro a reconhecer que seria um ato pouco digno da nossa parte sacrificar ao desejo de filiar-se a AMEA alguns dos que lutaram para que tivéssemos entre outras vitórias a do Campeonato de Futebol da Cidade do Rio de Janeiro de 1923.

São esses doze jogadores jovens quase todos brasileiros no começo de sua carreira, e o ato público que os pode macular nunca será praticado com a solidariedade dos que dirigem a casa que os acolheu nem sob o pavilhão que eles com tanta galhardia cobriram de glórias.

Nestes termos, sentimos ter de comunicar a V. Exa. que desistimos de fazer parte da AMEA.

Queira V. Exa. aceitar os protestos de consideração e estima de quem tem a honra de se subscrever de V. Exa. Att. Obrigado.
Dr. José Augusto Prestes
Presidente

O Vasco permaneceu na LMDT, ao lado de clubes que não aceitaram as condições ou que não conseguiram cumpriram as exigências da AMEA (casos do Bonsucesso, Andarahy, Villa Isabel, Mackenzie). E foi campeão da Liga Metropolitana em 1924.

No ano seguinte, houve acordo entre o clube e a AMEA, costurado em boa parte por Carlito Rocha, futuro presidente do Botafogo. O Cruzmaltino manteve seus atletas. E o clube, com seus jogadores negros, mulatos e pobres, entrou para a história esportiva do país ao contribuir decisivamente para tornar o futebol um esporte realmente de todos os brasileiros."


Retirado do blog Memória E.C.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A Origem da Busca - Prefácio

Muitos ja me perguntaram sobre os fatos narrados. Sobre os personagens descritos, sobre minha capacidade de ver. Lembro que tudo começou com uma visão e uma sensação de responsabilidade. Decidi, a partir daí tentar trazer as memórias, se elas existissem mesmo, à tona, escrevendo. Incrível que ao escrever a primeira parte, as imagens de todas as outras passavam na minha tela mental. Escrevi o início já sabendo sobre o fim. Não é muito agradável. Tinha escrito o fim antes mesmo da segunda parte. Muitos detalhes ficaram fora, pois não via a necessidade de expô-los. Muitos outros personagens estavam pesentes, mas não era hora de descrevê-los. Sim, é certo que tudo girou de uma perspectiva, mas esta era a finalidade quando tais imagens me foram surgindo?!
Digo, àqueles que se perguntarem quem é quem, que tal resposta é intima e nunca direi nada mais à respeito do que ja pôde ser dito. No meio há algo mais forte e mais intenso. É o que perceberão quando estiverem lendo. Oriento-os a começarem tudo de novo, desde o inicio, de forma harmônica e se possível em ambiente levemente musicalizado para tal. Respirem fundo e entrem em tal mundo que descrevo àbaixo, mas insisto, se for possível, leia em momento só, pois algumas cenas podem trazer reações fortes e sensações imprevisíveis, principalmente se um dos personagens for você!
Quem sabe o que mais poderá surgir à frente?

Até....

quarta-feira, 16 de março de 2011

Preparação para o que virá

Muitos não sabem mas adoro músicas como trilha sonora de momentos da minha vida. Em diversas passagens tenho músicas que estão, bem dentro de mim, guardadas, representando momentos que vivi.
Para a postagem que estava a tantos meses escrevendo, escolhi as musicas que vocês podem escutar abaixo. É uma preparação, criando o clima para tudo que consegui colocar nas linhas que irão ler. Espero que gostem, pois  precisei ir muito fundo para colocar em linhas o mundo que descrevi.


Até...

Call Me When You're Sober





Don't cry to me

If you loved me

You would be here with me

You want me

Come find me

Make up your mind



Should I let you fall, lose it all?

So maybe you can remember yourself

Can't keep believing, we're only deceiving

Ourselves and I'm sick of the lie

And you're too late



Don't cry to me

If you loved me

You would be here with me

You want me

Come find me

Make up your mind



Couldn't take the blame, sick with shame

Must be exhausting to lose you own game

Selfishly hated, no wonder you're jaded

You can't play the victim this time

And you're too late



So don't cry to me

If you loved me

You would be here with me

You want me

Come find me

Make up your mind



You never call me when you're sober

You only want it 'cause it's over, it's over

How could I have burned paradise?

How could I? You were never mine



So don't cry to me

If you loved me

You would be here with me

Don't lie to me

Just get your things

I've made up your mind

Lithium




Lithium, don't want to lock me up inside.

Lithium, don't want to forget how it feels without...

Lithium, I want to stay in love with my sorrow.

Oh, but God, I want to let it go.



Come to bed, don't make me sleep alone.

Couldn't hide the emptiness, you let it show.

Never wanted it to be so cold.

Just didn't drink enough to say you love me.



I can't hold on to me,

Wonder what's wrong with me.



Lithium, don't want to lock me up inside.

Lithium, don't want to forget how it feels without...

Lithium, I want to stay in love with my sorrow.



Don't want to let it lay me down this time.

Drown my will to fly.

Here in the darkness I know myself.

Can't break free until I let it go.

Let me go.



Darling, I forgive you after all.

Anything is better than to be alone.

And in the end I guess I had to fall.

Always find my place among the ashes.



I can't hold on to me,

Wonder what's wrong with me.



Lithium, don't want to lock me up inside.

Lithium, don't want to forget how it feels without...

Lithium, ...stay in love with my sorrow.

I'm gonna let it go

Bring Me To Life






How can you see into my eyes


like open doors

leading you down into my core

where I've become so numb?

Without a soul;

my spirit's sleeping somewhere cold,

until you find it there and lead it back home.



(Wake me up.)

Wake me up inside.

(I can't wake up.)

Wake me up inside.

(Save me. )

Call my name and save me from the dark.

(Wake me up. )

Bid my blood to run.

(I can't wake up. )

Before I come undone.

(Save me. )

Save me from the nothing I've become.



Now that I know what I'm without

you can't just leave me.

Breathe into me and make me real.

Bring me to life.



(Wake me up.)

Wake me up inside.

(I can't wake up.)

Wake me up inside.

(Save me. )

Call my name and save me from the dark.

(Wake me up. )

Bid my blood to run.

(I can't wake up. )

Before I come undone.

(Save me. )

Save me from the nothing I've become



Bring me to life.

(I've been living a lie/There's nothing inside.)

Bring me to life.



Frozen inside without your touch,

without your love, darling.

Only you are the life among the dead.



All of this time

I can't believe I couldn't see

Kept in the dark

but you were there in front of me

I've been sleeping a one thousand years it seems.

I've got to open my eyes to everything.

Without a thought

Without a voice

Without a soul

(Don't let me die here/There must be something more.)

Bring me to life.



(Wake me up.)

Wake me up inside.

(I can't wake up.)

Wake me up inside.

(Save me. )

Call my name and save me from the dark.



(Wake me up. )

Bid my blood to run.

(I can't wake up. )

Before I come undone.

(Save me. )

Save me from the nothing I've become.

Bring me to life.

(I've been living a lie/There's nothing inside.)

Bring me to life

terça-feira, 15 de março de 2011

Desintegração

Montanha em cima, terra embaixo




 Por mais bem comportados que sejamos, por mais que façamos tudo direito, não adianta: é impossível passar pela vida sem enfrentar problemas. Muitas pessoas se iludem, estabelecendo uma espécie de “comércio espiritual” com o Universo, achando que se forem boazinhas só ocorrerão coisas boas em suas vidas. Ledo engano. A entropia (força desintegradora da natureza) se manifesta mais cedo ou mais tarde. Forças externas pressionam demais e a estrutura desaba. O melhor, Daniel, é deixar que tudo desabe mesmo. Quando as coisas chegam a um nível tal de desequilíbrio, não adianta ficar tentando colar os pedacinhos. É melhor deixar que o velho organismo morra, para que a energia possa se manifestar em algo inteiramente renovado. A chave do triunfo, neste delicado momento, é deixar que tudo se desintegre, menos você! Imobilize-se, fique no seu canto. Nada de querer forçar os outros, nem tente consertar situações. Não faça nada, Daniel. O mais importante aqui é compreender que, abrindo mão, deixando ir, você garante a sua felicidade futura – mesmo que você não reconheça, no momento, que desistir seja a chave da felicidade.



O futuro desta situação


Cuidar de si. Eis a prerrogativa do vigésimo sétimo hexagrama do I Ching. Estes cuidados começam com a parte física: o que você tem comido? É de qualidade? Quais os cuidados que você tem para com seu corpo, Daniel? Mas a nutrição vai muito além das questões alimentares: aquilo que lemos nutre a nossa mente. As pessoas com quem nos relacionamos nutrem a nossa alma. E as mesmas regras que valem para a nutrição física, valem para a nutrição psíquica: se escolhemos bons materiais, temos boa saúde. Caso contrário, nos detonamos. Já dizia Hipócrates: ”que seu remédio seja seu alimento e que seu alimento seja seu remédio”. Assim sendo, Daniel, cheque sua “dieta” em todos os sentidos e não se limite apenas ao plano físico. Leia bons livros, aproxime-se de pessoas com bons valores, assista a boas palestras. Este é o momento de receber, não de ofertar. Procure também se conectar com o mais elevado alimento da alma: a sabedoria. Qual é a doutrina espiritual ou filosófica que você mais aprecia? Dedique-se a ela neste momento, Daniel.