sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Sobre o amanhã

Hoje me pergunto sobre o que será o meu amanhã....
Não sei....sem chão para pisar e sem pés para caminhar apenas olho para o ontem.....
Me questionando sobre os porquês e exercitando os "SE"
Talvez nada faria sentido se a ordem tivesse sido alterada.....
Ao invés da presa em falar a paciência em ouvir.....
quem sabe se colocasse na frente um abraço, as agressões nem apareceriam?
Pode ser que se tivesse focado no distrair, no sorrir, no se divertir não haveria espaço para o ferir.....
Talvez as lágrimas seriam de felicidade por mais uma vez compartilhar nesta vida a contagem regressiva para o novo tempo que vem por ai....juntos
Os gritos seriam de pedidos de atenção e de brincadeiras exageradas.....
Mas não temos o script da vida antes do que se acontece.....
não temos um contra regra que nos avisa que o enquadramento está ruim....
Não temos um iluminador para mostrar o que pode esconder o que não pode....
nem um maquiador para ajudar a esconder o rosto inchado do pranto derramado.....
Apenas uma memória para projetar as cenas repetidamente e olhos para ficarem vermelhos.....
Uma consciência para acusar....
Hoje não sei o que fazer.....
apenas exercito meus questionamentos.....e minha suposições
estar certo e estar errado nestes momentos não têm muita importância,
Olho para o ontem e me pergunto onde estava?
Quero enxergar o amanhã mas não tenho força para erguer a cabeça.
Talvez seja a hora de deixar o tempo passar...passar...passar...para curar.....

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Fraternidade Espírita Assistencial Francisco de Assis





Bem, aproximam-se os dias de novas conquistas e de mais responsabilidades. Percebo a necessidade de mudança de paradigmas e assim de novas fronteiras a serem rompidas. Para tanto alguns desafios ainda precisam ser vencidos. Cada um precisará fazer sua parte e hoje sei mais do que nunca que aqueles que não estiverem prontos ficarão pelo caminho. A minha parte deve ser sempre a de ser o mais calmo, mais sereno, tranquilizador, aglutinador.
Sempre soube que este dia chegaria. Alguns podem achar que é um mérito, que seja uma dádiva ou então um peso, uma cruz. Nem tanto aquilo nem isso. É uma oportunidade que tenho de aprender, como sempre. Desta vez, aplicar o que planejava a tempos e que meu próprio ego não deixou.
Estamos, e percebo claramente, numa crescente de melhorias, conquistas e aumentos de tensões. Sim, tensões, pois ninguém é santo por estar realizando tal trabalho. Apenas temos alguma, alguma consciência. Sabe o que já descobrir? Sim, descobrir...ué? mais descobriu ou te falaram....? Tem diferença? Saber se foi algum mentor que me orientou ou eu fui intuído a descobrir? Nenhuma. Então, descobrir que a casa vai servir para muitos, muitos, das nossas próprias famílias consanguíneas. Serão, Pais, Mães, Avôs, Avós, filhos, netos, tios, primas, que encontrarão na NOSSA casa a CASA DELES. Por isso é tão importante acabarmos com desconfianças, ciúmes, fofocas, pois se ao reunir pessoas, espíritos que tem dividas antigas, imagina-se quando esta reunião for amplificada em 10x?!  Estamos com uma oportunidade única de criarmos a base sólida de algo que perdurará, quem sabe, por muito tempo.
Percebe a responsabilidade?



Até.....

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Lições, lições e mais lições

Cheguei em casa um tanto quanto constrangido, querendo apenas engolir tudo que teimava em ficar engasgado e como sempre faço me recriminando pelas minhas atitudes. Recorri ao meu velho orientador de sempre....



SÃO LUIS
Paris, 1860

            19 – Ninguém sendo perfeito, não se segue que ninguém tem o direito de repreender o próximo?                              
Certamente que não, pois cada um de vós deve trabalhar para o progresso de todos, e sobretudo dos que estão sob a vossa tutela. Mas isso é também uma razão para o fazerdes com moderação, com uma intenção útil, e não como geralmente se faz, pelo prazer de denegrir. Neste último caso, a censura é uma maldade; no primeiro, é um dever que a caridade manda cumprir com todas as cautelas possíveis; e ainda assim, a censura que se faz a outro deve ser endereçada também a nós mesmos, para vermos se não a merecemos.
*
SÃO LUIS
Paris, 1860
                                                              
        20 – Será repreensível observar as imperfeições dos outros, quando disso não possa resultar nenhum benefício para eles, e mesmo que não as divulguemos?
        Tudo depende da intenção. Certamente que não é proibido ver o mal, quando o mal existe. Seria mesmo inconveniente ver-se por toda a parte somente o bem: essa ilusão prejudicaria o progresso. O erro está em fazer essa observação em prejuízo do próximo, desacreditando-o sem necessidade na opinião pública. Seria ainda repreensível fazê-la com um sentimento de malevolência, e de satisfação por encontrar os outros em falta. Mas dá-se inteiramente o contrário, quanto, lançando um véu sobre o mal, para ocultá-lo do público, limitamo-nos a observá-lo para proveito pessoal, ou seja, para estudá-lo e evitar aquilo que censuramos nos outros. Essa observação, aliás, não é útil ao moralista? Como descreveria ele as extravagâncias humanas, se não estudasse os seus exemplos?
*
SÃO LUIS
Paris, 1860

        21 – Há casos em que seja útil descobrir o mal alheio?
        Esta questão é muito delicada, e precisamos recorrer à caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só prejudicam a ela mesma, não há jamais utilidade em divulgá-las. Mas se elas podem prejudicar a outros, é necessário preferir o interesse do maior número ao de um só. Conforme as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever, pois é melhor que um homem caia, do que muitos serem enganados e se tornarem suas vítimas. Em semelhante caso, é necessário balancear as vantagens e os inconvenientes.


Perfeito! Me espelharei neste fato para não agir como aconteceu. Obrigado amigos espirituais pelas lições....


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O que eu posso fazer?


O Time do Ano do Futebol Brasileiro

por Emerson Gonçalves |


É prematuro para publicar esse post, dirão muitos, mas eu não penso assim. Vou além: ele já estava mais ou menos desenhado em minha cabeça há uns vinte dias, por aí. E o resultado do jogo de anteontem, em Santiago do Chile, somente consolidou minha certeza.
É provável que o Corinthians sagre-se Campeão Brasileiro de 2011 no próximo domingo, com todos os méritos.
É possível, talvez não tão provável, que o Santos sagre-se Campeão Mundial em poucos dias, no Japão.
Serão grandes feitos e, talvez, ninguém mais que o atual Campeão da Copa Libertadores de América merecesse o título de Time Brasileiro do Ano de 2011, principalmente se conquistar o Mundial.
Penso de forma diferente, porém.
Para mim, para a visão que tenho do futebol brasileiro hoje e do futuro e, independentemente do resultado de seu jogo final no Brasileiro e de conquistar ou não o título de Campeão Brasileiro, o Time do Ano é o Vasco da Gama.
É o Vasco de Ricardo Gomes.
Que também é o Vasco de Cristovão, Juninho, Felipe, Dedé, Diego & Cia. bela.
É, igualmente, e digo com satisfação (apesar de algumas ressalvas e frustrações), o Vasco de Roberto Dinamite.
Ora, mas por que Time do Ano, ainda por cima com maiúsculas? Só porque venceu a Copa do Brasil? A mesma que você diz ser uma competição secundária?
Não, irritado leitor não vascaíno, é o Time do Ano porque honrou todas as suas disputas, enobreceu-as.
Porque não entrou em férias depois de uma conquista, pelo contrário, foi à luta em duas frentes, diferentes e extenuantes por si só, e muito mais, muitíssimo mais quando somadas, quando simultâneas. Como fez o Cruzeiro de Vanderlei Luxemburgo, em 2003, numa outra época bem diferente da atual, mas de forma igualmente nobre.
É o Time do Ano porque deu um bom exemplo de como um clube pode, mesmo com dificuldades e orçamento apertado, montar um bom elenco, mesclando novos e veteranos e dar condições à sua comissão técnica para realizar um bom trabalho.
E, finalmente, por último, mas não menos importante, é o meu Time do Ano por ter jogado bonito, por ter jogado futebol com jogadores que pensam e sabem armar, por jogar com meias e não somente meia-dúzia de volantes, os tais “de contenção”, usando e abusando do triste e monótono “jogo aéreo” que domina o futebol brasileiro desse começo de século.
Para mim, para esse meu pensamento, portanto, não é relevante que o Vasco vença o Flamengo e conquiste o Brasileiro por conta de um tropeço corintiano. Seria, ou será, somente a cereja extra do bolo que já é bom.

É o Vasco de Ricardo Gomes, porque foi ele o treinador que montou elenco e equipe, que conduziu o time à conquista da Copa do Brasil e da vaga na Copa Libertadores. Porque foi ele que criou um clima tão bom que, em sua ausência, todos sentiram-se extremamente motivados em dar sequência ao trabalho que já estava em desenvolvimento. Naturalmente, até pela dinâmica própria da temporada, sobretudo com duas competições simultâneas, também é o Vasco de Cristóvão, que comandou e mudou uma coisa aqui, outra ali, alterou um jeito cá e outro acolá, mas a essência permanece.
É o Vasco de Juninho, jogador que merece profundo respeito pelo futebol e pelo caráter. É de Felipe, que vem jogando muito, assim como Diego Souza. Confesso, sem vergonha alguma, que ambos surpreenderam-me positivamente, pois deles não esperava tanto. É de Dedé, claro, que em uma só temporada mostrou o suficiente para ser considerado um dos dois melhores zagueiros brasileiros.  Creio ser até um pouco injusto destacar esses quatro jogadores, porque o time é um conjunto na melhor acepção da palavra. Sendo redundante, é um time.
É o Vasco de Roberto, que assumiu o clube em situação terrível, foi à luta, revelou os números reais do clube, tristes e assustadores números, que durante anos foram mascarados. Com enormes dificuldades, Roberto conseguiu conduzir o clube até esse momento mágico. Não há como não dizer que esse Vasco é o seu Vasco, merecidamente. Mesmo com muitos problemas, ele prova que gestão faz a diferença. Boa gestão faz a boa diferença. Foi o homem, foi o ex-atleta, mas foi, também, o presidente, o gestor Roberto que veio a público e disse: Ricardo Gomes é o treinador do Vasco da Gama – quando este foi internado por conta de seu problema de saúde.
Ponto.
Então, é isso, é o que eu penso nessa antevéspera de rodada final do Campeonato Brasileiro de 2011.
Vasco da Gama, o Time do Ano do futebol brasileiro.