quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O que eu quero

Quero paz,
Quero sorrisos,
Quero amigos,
Quero olhares apaixonados,
E beijos acalorados
Quero a aventura,
Quero a segurança,
Quero a compreensão,
Mais do que a paixão,
Quero suspiros,
Quero a emoção,
Quero palavras confessadas
Quero segredos sussurados,
Quero lagrimas derramadas
Quero a dor abençoada,
Quero a vida como ela vem
Para que eu continue indo
Quero noites solitarias,
E encontros desesperados,
Quero mais eu te amo
E menos dedos apontados,
Quero minha responsabilidade,
No meio da loucura,
Quero a serenidade,
Que me liberta desta insana aventura....
.....que é estar vivo!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Me traga de volta à VIDA!!!






Venha energia redentora me libertar do chão que me encontro.....

Venha energia libertadora me arremessar fora desta escuridão....

Venha energia abençoada retirar de mim esta sombra que estou impregnado....

Venha me descontaminar, me desintoxicar, me restituir a sobriedade, a serenidade

Me tire daqui....me retire de dentro de mim mesmo.....

Venha me restituir a capacidade de respirar, de chorar, meu ofato, meu paladar....

Me Traga de volta....

Ainda estou caindo...sem que você venha me ajudar

Ainda estou caindo vendo meus eu's se fragmentalizando...todos nós....juntos, agarrados uns aos outros.....

VENHA, venha pois ainda há uma chance....uma única.....

Venha me retirar deste lamaçal que me enfurnei....que me embrenhei....

Ascenda-me até onde eles não me alcancem!

ate onde eles se cansem....!

Ate onde eu mê dê outra chance......!

Livre de mim, dos meus erros, dos meus pecados, sublime-me ao ponto de me tornar liberto....

Separe de de mim estas larvas, estes parasitas, estes viciados nesta escuridão da minha alma.....

Penetre na minha pele, arranque-a, descole-a, pois a dor que sentirei será menor do que a que eu busco sempre sentir....

Alivie-me, eleve-me, liberte-me, limpe-me.....



Ate onde eu consiga me ver, me sentir, me querer, me permitir, me aceitar, me tolerar, me compreender.....

Me amar!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

A falta que me faz

Cada dia uma sensação,
A cada dia uma vontade...
A cada dia sinto, quero, procuro, mas preciso disfarçar.
Ando de um jeito, perdido, as vezes,
Procurando, outras.
Quando estou perto, não posso ollhar,
Quando olho, preciso disfarçar,
Quando demonstro...me entrego.
A respiração parece advinhar,
Minha alma procura a todo custo te encontrar,
Tento dominar meu corpo, para te preservar.
Mas meus olhos quando encontram os seus...apenas podem comprovar.
O hoje briga com o ontem, e as marcas no meu corpo ficam cada vez mais visíveis.
A dor e a doença ja são demonstracoes de como torto estou, com a alma para um lado e o corpo sendo obrigado a desviar para outro.
Seu toque, um alento,
Seu sorriso sem graça, uma confirmação,
Seus labios uma obrigação,
Seu cheiro, um caminho,
Seu pescoço...
Porque é assim?
Porque sou assim?
Porque tem que ser assim?
Merecimento ou castigo?
Oportunidade ou loucura?
Não resisto
Não desisto...
Apenas finjo, não estar ali.

domingo, 7 de outubro de 2012

Minha direção, minha missão!



A clareza mental do codificador do Espiritismo se constata pela precisão de sua linguagem e na abordagem dos temas, pois teve uma coragem e um inconformismo com que pairou acima dos  preconceitos e dogmas religiosos de sua época. Infelizmente o espírito kardequiano está um pouco esquecido numa grande parte dos que se dizem espíritas. Mostram-se crentes fanáticos como se fossem de uma religião fundamentalista, e, de forma paradoxal, despreparados para exercitar o "ser espírita" preconizado por Kardec, inserido no aspecto religioso da Doutrina, contido no livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Este título, uma das obras básicas, divide os Evangelhos em cinco partes: "os atos ordinários da vida do Cristo; os milagres; as profecias; as palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; e o ensino moral". A parte moral foi considerada, pelos espíritos iluminados que conduziram a Codificação, de suma importância, tanto que as demais são ínfimas se comparadas em número de páginas com ela. E Kardec acrescenta: "Esta parte constitui o objeto exclusivo da presente obra".
Logo, podemos concluir com toda a segurança que religião, no enfoque espírita, é antes de tudo uma questão de conduta moral, que deveria se refletir no comportamento dos que adotam o Espiritismo. Infelizmente isto não se verifica na prática, o que atribuímos ao atavismo arraigado dos homens, obviamente desvinculado da essência do que é "ser espírita". Allan Kardec nunca preconizou que o espírita verdadeiro seria este ou aquele, pois não existem falsos espíritas, o que fazia com que ele admitisse que os indivíduos permanecessem ligados às suas igrejas e templos. O Espiritismo sendo uma doutrina filosófica, como tanto insistiu o Codificador, não há possibilidade da existência de espíritas melhores do que outros, falsos ou verdadeiros. Constatamos um fanatismo religioso desconectado do aspecto moral da doutrina espírita, que denota instabilidade e despreparo espiritual dessas pessoas que não têm nada a ver com o Espiritismo, muito menos com 
o Plano Espiritual.
Bebamos direto da fonte de luz para clarearmos nossos raciocínios. Transcrevemos a seguir algumas palavras de Allan Kardec extraídas de  "O que é o Espiritismo", obra de domínio público:
"A doutrina hoje ensinada pelos espíritos nada tem de novo; seus fragmentos são encontrados na maior parte dos filósofos da Índia, do Egito e da Grécia, e se completam nos ensinos de Jesus Cristo".
"Sob o ponto de vista religioso, o Espiritismo tem por base os verdadeiros fundamentos de todas as religiões: Deus, a alma, a imortalidade, as penas e recompensas futuras. Mas é independente de qualquer culto particular. Seu fim é provar a existência da alma aos que negam ou que disso duvidam; demonstrar que ela sobrevive ao corpo e que, após a morte, sofre as conseqüências do bem e do mal que haja feito durante a vida terrena - e isto é comum a todas as religiões".
"Como a crença nos Espíritos é igualmente de todas as religiões, assim é de todos os povos, por isso que onde há homens há Espíritos e, ainda, porque as manifestações são de todos os tempos, e seus relatos, sem qualquer exceção, se acham em todas as religiões. Assim, pois, pode-se ser católico, grego ou romano, protestante, judeu ou muçulmano e crer nas manifestações dos Espíritos e, conseqüentemente, ser-se espírita. A prova está em que o Espiritismo tem adeptos em todas as religiões".
"Não sendo os Espíritos mais do que as almas, não é possível negar aqueles sem negar estas. Admitindo-se as almas ou Espíritos, a questão se reduz à sua expressão mais simples: as almas dos que morreram podem comunicar-se conosco?" "O Espiritismo prova a afirmação com os fatos materiais. Que prova podem dar de que isto seja impossível? Se o é, nem todas as negações do mundo impedirão que o seja, porque isto não é um sistema, nem uma teoria, mas uma lei da natureza. E contra as leis da natureza é impotente a vontade dos homens." 
Umbanda é de crença espírita, diria Allan Kardec se estivesse encarnado entre nós? Com certeza a resposta é sim. Imploramos ao Alto que os que se dizem espíritas na Terra resgatem o senso de observação de Allan Kardec, desprovido de quaisquer preconceitos. Analisem, observem, estudem e compreendam a Umbanda e, antes de qualquer coisa, respeitem-na como expressão mediúnica da Espiritualidade Superior para socorrer os necessitados do corpo e da alma.
E, todos os irmãos, vamos nos dar as mãos, independente de fé, crença, raça, religião, sexo e classe social. Vamos nos amar uns aos outros.

Trecho do Livro Jardim dos Orixas de Norberto Peixoto - por RAMATIS

Onde, para onde?





Melhor, talvez ainda não.

Maior, ainda avançando, crescendo.


As vezes é sufocante, ao fechar os olhos sinto....

Mas é preciso que fosse ....

Indo à frente, indo, talvez, a algum lugar.

Posso caminhar, sorrir, falar, fingir....pois o que meu coração diz está claro em meus olhos, basta olhar.

A dor lapida.
A solidão molda, traz a paciência.
A ausência ensina a valorizar...
insiste em querer mudar-me

Desistir? Não, para isso não precisaria da coragem que tive.
Deixar, como que abandonasse minha essência, minha história, minha direção

Apesar do corpo de noite padecer, tremer-se, debater-se, suar,
Seguro minha vontade, amarrando-a junto aos meus receios, pois ali um cuida do outro.

Sigo olhando pela janela, as luzes, as vozes, calado, com mil direções sendo apontadas, procurando um semblante, uma textura de uma pele, nua, provocando minha memória...

Sentindo o hálito, ofegante, desesperado pela continuidade, pela eternidade, gratos pelo reencontro...

A mente funciona a mil.
O coração bate a mil...
Os olhos, olham-se, automaticamente
a língua procura seu par.
Os lábios sofrem pelo afastamento...buscam-se
O corpo segue automaticamente pois as almas se afastaram do elo material....
Suspendem-se juntas, elevando-se unidas.....

Apesar de nus, no momento do contato, os corpos mesmo antes, isolados pelos trajes sociais, já se transmitiam as coordenadas de reconhecimento mútuos.

Apesar de encostados, uma face para a outra, os corpos mesmo antes, já se tocavam, já inciavam seus ritmos, transvestidos de formalidades sociais, mas os olhos, sempre eles, indicam a verdade...

As almas, se unem.
Os corpos se unem
A mente é una.
A respiração tem o mesmo ritmo.

As salivas se misturam,
Os odores são exalados....

Como numa coreografia, vem os espasmas, gritos tentam ser controlados, sussurros,  verdades faladas ao ouvido, antes, agora ditas trazendo satisfação a quem as pronuncia e êxtase a quem as ouve.

.....


Abro meus olhos....

Meu coração tenta voltar ao ritmo....
são 4 da manhã....de novo!

sábado, 6 de outubro de 2012

Roma em mim






Era uma missão simples, capturar Barrabás. O insurgente que começava  a dar  trabalho ao império, saqueando as riquezas transportadas para ROMA.

Eu já havia mostrado meu valor, e desde que cheguei a região de Jerusalém, aguardava a oportunidade, os homens já não aguentavam mais permanecerem aquartelados.

Nossos espiões deram a direção. A região da Judeia, onde Jerusalém estava inserida, além de outras cidades, patrulhamento e captura, se possível execução durante a batalha.

O Curioso foi que fui orientado a ter atenção à um grupo, de, até então pacíficos religiosos capitaneados por uma fanático chamado Jesus. Apesar do alerta, as noticias diziam que não ofereciam resistência e nem tanto problemas.


Depois de alguns dias, conseguimos uma pista real para seguir. Avistamos o grupo de Barrabás. O confronto era mais do que esperado pelo segmento por mim liderado.
A prepotência me vez perder a noção, a estratégia.....

Lembro apenas que meu cavalo bateu em retirada.....a flecha.....

"Imagens começaram a surgir na minha mente. De minha época de menino. Minha casa. Os escravos, que eram tratados muito bem, do rosto de Lia, minha mãe, as brincadeiras com os gladios de madeira. Sempre sonhei em ser um soldado de Roma.
A visão que tinha da planície da minha casa. As tardes no jardim. Os escravos, o rosto de Lia....os escravos que me acompanhavam.....meu pai....a ida à roma, de meu pai, atendendo ao chamado do imperador. A despedida. O aperto no peito. O adeus. Meu pai, meu símbolo, meu ícone.


Derrepente vozes ao fundo me despertam.....tinha que levantar......não conseguia.....me forçei...as vozes se aproximavam......desmaiei."

...Num momento, de súbito meu corpo estremeceu. Forcei me a levantar, uma mão primeiro apoiando o tórax, depois a outra. Tremia-me. Minha vista embaçada. Não diferenciava nada à frente. Com muito custo me postei de joelhos. Sem entender bem, meu coração acelerou, sentia-o pulsar de forma diferente, forte, parecia que ia pular para fora, não entendia o porque.
Uma sombra atrás de mim começou a ser formada, como que do nada. Meus olhos já lacrimejavam, como que se chorasse espontaneamente. Minha percepção visual melhorou.
A sombra crescia atrás de mim. Meu coração batia numa velocidade que não imaginava poder. Meu corpo parara de tremer. Meus olhos choravam, meu ser se transmutava.

Não tive coragem de virar-me. A sombra estabeleceu-se em um ponto, me envolvendo completamente. Meu corpo estabelecera-se dos espasmas devido ao ferimento, mas meu coração e meus olhos, e ate mesmo, minha emoção eram outra. Algo era diferente, estava diferente. Eu acostumado a raciocinar, planejar, estava desarmado de minha consciência, de meu lado naquele momento. Era como se o mundo parasse. Como se o tempo estivesse em um intervalo.

Inclinei minha cabeça, diagonalmente para baixo, à direita. Percebi uma sandália. Percebi também uma túnica branca, até os pés. Não tive medo. Neste momento estava ajoelhado, com a flecha presa à mim, mas nem me lembrava mais do ferimento.

- Podes olhar...

Uma voz serena, não impositiva, mas convidativa, doce.

- Não temas, não sou inimigo teu!

Não conseguia falar. Queria na verdade escutar, não entendia, porque, eu que na verdade sempre tinha que falar, emitir opinião, e nunca, nunca deixaria-me numa posição, muda e de joelhos. Mas algo estava diferente. Eu queria escutar aquela voz. Em silêncio. Tinha cede, e ela estava sendo saciada. 

- Vejo teu ferimento, posso ajudar-te?

Dizendo isso, tocou-me no ombro, pelas costas. Meu corpo alterou-se. O toque, nunca havia-o sentido, era algo que transmitiu-me uma sensação de desprendimento, como se estivesse me deslocando para outro lugar e tempo, feche meus olhos, era impossível não fazê-lo, senti minhas lágrimas se intensificarem, eu realmente chorava, compulsivamente, e sem entender.

- Venha ajudo-te....

Aquele Homem, de voz arrebatadora e toque entorpecedor, agora se movimentava, com sua mão ainda em meu ombro, colocando-se aos poucos, passo a passo à minha frente. Eu de joelhos e de cabeça baixa, percebia o deslocamento.
Aquele Homem  parou diante de mim e disse:

- Vem permita-me em comunhão te libertar desta dor que aprisiona-te. Levanta teus olhos e põem de pé!

- Mas...Tentei falar, Tentei olhar, o sol estava atrás dele.....a luz.....sol? mas já era entardecer e estava de costas ao poente???


Ele aproximou seus olhos dos meus. Olho de uma cor que eu não sabia que existia. Me perdi, acalme-me, entreguei-me, sentia-me completo, sereno.

- Eu vim, agora basta você.....

Ainda tenho tais palavras daquele encontro. Ele falava-me através do tempo e espaço, para um tempo que ainda viria, e eu, desfaleci, pela fraqueza do ferimento, por meu coração que não mais aguentava quele ritmo frenético, a questão é que não cai, adormeci.

Lágrimas, vem libertem-me




Apenas tu, lembrança divina, para me levantar de onde estou, mesmo que por um momento.....

Arrepio-me sim, tal grandiosidade vem de tuas notas, de tua melodia, que me levam à momentos em que era livre, sem amarras carnais, sem mentiras e nem palavras a machucar....

Quando permitia-me desfrutar-te nas noites, sempre de lua, destas melodias que nos faziam sentir-nos próximos, como verdadeiras criaturas originárias do amor, de DEUS.

Hoje tu me traz uma fagulha de minha lembrança transcendental a me arrebatar, de volta às estrelas, quando realmente me sentia UM contigo.

Gritos, Gritos e ....silêncio

Hoje meu coração explode, sei que vai,

Hoje meu coração doí, e como está,

Hoje, planejei outro luar, mas onde está?

Hoje, pensei em te beijar, mas porque há palavras?

Hoje, até esperei você chegar, mas virei-me e fugi!

Hoje pensei, refleti, assumi, e...ofendi!

Hoje, eu sei, eu sei, não precisa insistir...

Hoje minha alma desejava ter um poder...

Talvez de poder me serenar,

Talvez de descansar,

Talvez de reescrever,

De se entender,

De TE entender.

Hoje a sensação é de fim e de não,  onde está o Sim?

Hoje acordei doído.

Hoje acertei na primeira fala,

E desandei no resto, na sala....

Nada me dá ânimo. Como se viciado eu fosse, e reiteramente

Eu procurasse pelo que inserido estou.

Preciso falar, dizer, chega de me esconder, CHEGA!

Olho pela janela, quero gritar,

Me levem de volta, de volta ao meu lugar!

Como se fosse eu obrigado a estar!

Muitos se espremem, muitos tentar se fazer ouvir.

Mas não temos espaço para todos.

Por isso o grito calado, o sussurro Gritado,

Por isso a dor na garganta,

Pelas palavras silenciadas

Pelas ações não pensadas,

Pela relação.....pelas sensações

Meu corpo anda esgotado....

Como que se estivesse sendo aos poucos exaurido...da vitalidade,

Porque deste silêncio?

Apenas os sons agudos me perpetuam....

E as palavras desconexas me estimulam....


Vozes Ao meu ouvido...

Tantos a ajudar e ninguém a te salvar?

Tanto de dicação

para acabar em solidão?

Tantas palavras aos outros e ninguém a te falar....

Entrega-te

pois somos nós teus únicos companheiros....

Fazes, dedica-se, empenha-se, e ainda és errado?!!

Como serves e nunca tens uma mão estendida?

Esta deve ser tua verdadeira missão, salafrário....

Está à preocupar-se e ser apenas nós a te "salvar-te"


Desânimos....

Não dá pra fazer uma omelete sem quebrar os ovos.
Não há como evoluir, no atual estágio, sem deixar de sofrer....


Estou estranho.....
Conflituoso,  nervoso, explosivo.
Sei disso. Me percebo, sinto, sofro, muito, e como sofro.

Vejo como provoco a dor. Percebo como sou responsável, e apenas não consigo melhorar.

Insisto. Volto, Treino, Tento e .....pioro tudo!
Estou me sentindo pior.

Cada vez mais, muito, mas muito mais!
É como uma queda livre sem chão, apenas estou descendo.

Neste contexto coisas inexplicáveis acontecem.
Coisas que normalmente seriam fatos extraordinários.


Minha mente não me ajuda.
Sinto-me perdido, abandonado, sozinho, cada vez mais.

Nem mais a doença do corpo me traz de volta a realidade.....
algumas vezes um torpor me deixa desligado da realidade, outras demoro a entender se há realidade...

Onde está você?
porque logo agora estou de uma forma que a tentativa de entendimento causa mais afastamentos?


Onde estou?
Como vim parar aqui?
Porque silencia?

Não tenho mais força, nem mais vontade.